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sábado, 22 de maio de 2010

A história de uma mulher relativamente desconhecida, mas que fez a diferença: Dorothea Dix, conhece?!

Em um momento de muito desleixo das autoridades, principalmente em nossa cidade, Cabo Frio, vou tornar conhecida a vida de uma mulher chamada DOROTHEA DIX (retrato ao lado), americana que viveu nos anos de 1802-1887. Não muito conhecida e falada pelo mundo, também retirei a história dela do livro "VOCÊ PODE MUDAR O MUNDO", esta grande mulher teve uma participação fundamental na busca da dignidade de tratamento às pessoas com doença mental no seu país. Com personalidade e vontade de fazer, alguma coisa por essas pessoas, "arregaçou as mangas", questionou as autoridades e mudou a vida daqueles que realmente precisavam. Naquele tempo, Dorothea já dava uma amostra do que cada uma pessoa pode fazer em prol dos desassistidos, que são tratados como verdadeiros animais. Aliás, uma pessoa com a personalidade de Dorothea, aqui na Região dos Lagos, somente, iria realizar um grande feito, em virtude do desleixo das autoridades de todos os cantos, principalmente em Cabo Frio, quando se trata de saúde. Pois, nem mesmo as pessoas que não são doentes mentais são tratadas com descaso, e ainda por cima, enganadas e verdadeiramente ludibriadas com promessas em propaganda na TV. Dinheiro jogado fora para tentar "livrar a cara" de um governo reconhecido por ele mesmo como INCOMPETENTE, preocupado apenas em distribuir vantagens aos correligionários em época eleitoral, ou trocar o voto com pessoas desassistidas por uma cesta básica ou material de construção, como foi denunciado e devidamente provado em Ação Judicial que segue em julgamento. no Tribunal. Vejamos a história de Dorothea Dix a seguir:

"UMA PIONEIRA NO TRATAMENTO DA SAÚDE MENTAL"

"Dorothea Dix cresceu em medio à pobreza e ao abandono numa colônia na fronteira norte de Massachusetts; aos 12 anos de idade, fugiu de casa para morar com a avó. Dois anos mais tarde, foi morar com uma tia-avó em Worcester. Foi o primeiro lar feliz que ela conheceu.

Embora tivesse apenas 14 anos de idade, abriu sua própria escola e ensinava alfabetização básica, costumes sociais e religião para cerca de 20 alunos. Três anos mais tarde, foi m
orar novamente com a avó em Boston. Ela foi influenciada pela pregação de William Ellery Channing e passou a crer num Deus amoroso que lhe providenciaria um lugar seguro. Alguns anos mais tarde, abriu outra escola, dessa vez na casa da avó - a mansão Dix. Chamada de 'A Esperança', a escola era para crianças pobres, as quais ele tentava 'resgatar do vício e da culpa'. Ela escreveu vários liros para ajudar seus alunos, inclusive uma enciclopédia, Conversations on Common Things (na tradução, Conversação sobre Coisas Comuns), que abrangia 300 tópicos.
Como resultado de seu trabalho pesado, aos 30 anos de idade Dorothea foi acometida de uma enfermidade grave. Ela fechou a escola e fez uma viagem à Europa, para descansar; entretanto, ao chegar a Liverpool, estava doente demais para prosseguir. Ali, como hóspede na casa dos Rathbones, pela primeira vez soube das terríveis condições em que
vivia a maioria das pessoas internadas em instituições para doentes mentais.
Dorothea retornou ao Estados Unidos e, em 1841, aceitou um convite para lecionar numa Escola Bíblica Dominical para as presidiárias na cadeia de East Cambridge. Ficou horrorizada com as condições que encontrou - fome, frio e mulhres com problemas mentais trancafiadas em celas superlotadas, úmidas e imundas. Imediatamente ela começou a escrever cartas para homens influentes em Boston pedindo que investigassem. Providências foram tomadas, mas Dorothea começou a se perguntar se outros estados americanos eram tão negligentes no tratamento de pessoas com problemas mentais. Ela embarcou numa missão de investigação por todo o estado de Massachusetts e descobriu que os doentes mentais eram 'confinados em jaulas, closets, porões, estábulos, currais... acorrentados, despidos, espancados com varas e ameaçados a fim de que obedecessem'... em 'indignidade, abandono e miséria'. Dorothea escreveu um 'memorial' de 30 páginas sobre sua viagem e o enviou às autoridades estaduais. Uma lei foi aprovada, a qual levou à melhoria das condições no tratamento dos doentes mentais.

Os esforços de Dorothea estavam apenas começando. Por volta de 1849, havia viajado quase 100 mil quilômetros, visitado mais de 400 cidades e observado diretamente mais de 9 mil doentes mentais. Ela não somente documentava as condições, mas também solicitava
fundos e mudanças na legislação. Nos 35 anos de sua cruzada, teve participação direta na criação de 32 hospitais estaduais para doentes mentais e centenas de asilos. Dorothea, que nunca se caou, chamarava os asilos de seus 'filhos'.

Com o tempo, ela expandiu seu interesse para as prisões, a pobreza dos soldados e marinheiros e o cuidado com as crianças portadoras de deficiências físicas. Quando irrompeu a Guerra Civil, foi nomeada superintendente das enfermeiras do Exército dos Estados Unidos, o posto mais alto ocupado por uma mulher no país.
Na época de sua morte, foi aclamada como a 'mais útil e destacada mulher que a América já produziu".

OS GENUÍNOS TRANSFORMADORES DO MUNDO FALAM EM NOME
DAQUELES QUE NÃO TÊM VOZ ATIVA.

Em tempo: Lembro que cada um de nós pode fazer algo em busca de nossos direitos. Devemos ter iniciativa e fazer valer todos os direitos dos cidadãos. Vamos nos unir, pois temos força!

"ISSO VOU MANDO: QUE VOS AMEIS UNS AOS OUTROS" (João 15:17)

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