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quarta-feira, 17 de março de 2010

A prática 'comum' entre os clérigos: pedofilia

Escrevi aqui, no dia 16/03/2010, o assunto chamado "Declarações reveladoras de um exorcista da igreja católica" (disponível no blog), sobre uma reportagem feita por um jornalista italiano com o sacerdote e exorcista-chefe do vaticano (Roma). O padre revelou o seu trabalho na igreja, que é apoiado pelo atual papa, Bento XVI. No Brasil, o SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), do empresário e apresentador Sílvio Santos, divulgou reportagem investigativa sobre pedofilia, no novo programa chamado "CONEXÃO REPÓRTER", que é exibido às quintas-feiras.

O programa tem a apresentação do renomado jornalista investigativo Roberto Cabrini (foto acima). Ele apresentou a denúncia de "coroínhas" de uma igreja do município de Arapiraca, em Alagoas. A denúncia refere-se a um padre com 85 anos de idade, tendo inclusive veiculado um vídeo onde mostrava o momento íntimo entre o padre e um dos "coroinhas", hoje, com 14 anos de idade. Evidentemente, as imagens do vídeo não estava nítida, pois eram cenas fortes, e assim, preservava o choque nas famílias que estivessem assistindo ao programa. No vídeo, aparecia o padre, na cama com o coroinha, ambos nus. Ao lado, um móvel onde continha, dentre outras coisas, a imagem de Jesus Cristo (costume dos católicos).

A reportagem mostrou no vídeo que, de repente, o padre percebe uma movimentação por trás da cortina da janela do quarto onde está com o coroinha, se assusta, e fica perguntando "quem está aí, quem está aí?!". O vídeo foi feito por um coroinha, que denunciou o caso para provar os abusos sofridos, vez que era intimidado e forçado a ter relações sexuais com o padre, sob pena de falar para todos os fiéis que ele não era um bom garoto e que andava fazendo coisas erradas constantemente. Em entrevista para o jornalista, o menor relatou que os abusos não ficavam em encontros secretos, mas também, durante a celebração das missas, quando o padre acusado, aproveitando-se das vestimentas, acariciava os órgãos genitais do coroinha. O menor completou, dizendo que o padre vivia fazendo declaração de amor, e ficava com "ciúmes" quando ele ficava conversando com as colegas da mesma idade.

Depois, o jornalista Roberto Cabrini foi procurar o padre acusado com o objetivo de entrevistá-lo. Foi recebido na residência do sacerdote pela funcionária. Diante da câmera, o repórter informou que estava fazendo uma reportagem sobre casos de pedofilias que foram denunciados na região, e perguntou se ele, padre, sabia dos acontecimentos. O padre respondeu: "sim... eu sei...". Neste momento, o jornalista fala que os casos de pedofilia eram cometidos por padres, e se ele, sendo líder da igreja, tinha alguma conhecimento de casos na paróquia onde ele comanda. Prontamente, o padre respondeu que não tinha conhecimento o fato. Então, Roberto Cabrini, de forma direta, objetiva (característica marcante do jornalista), falou diretamente ao padre que recebeu denúncias de pedofilia, e que ele era um dos acusados de ter relação sexual com garotos menores; e logo perguntou se ele já tinha mantido relação sexual com menores. O padre, negou veementemente, começou a ficar nervoso, revoltou-se com o jornalista, e falou: "Isso é assunto de confessionário... da vida privada... e o senhor não tem nada com isso... não posso falar nada para você sobre isso".

O repórter não se intimidou e repetiu que recebera uma denúncia sobre casos de pedofilia e um dos acusados era ele, padre, e que estava ali para saber a resposta dele. O nervoso do padre aumentava, demonstrava dificuldade de falar e prontamente levantou-se, determinando o fim da entrevista, e pediu que o repórter se retirasse da sua residência. O jornalista tentou explicar o trabalho que estava fazendo, mas o padre estava irredutível, desejando ver o jornalista fora da sua residência. Antes do jornalista sair da casa, o padre olhou para Roberto Cabrini e ainda falou para que ele não cometesse pecados. O jornalista continuou com a sua peregrinação, e buscou realizar uma entrevista com um outro padre acusado de pedofilia.

Acontece que a presença do jornalista na cidade despertou curiosidade das pessoas, e o outro padre que estava sendo procurado pelo jornalista, acabou por enviar uma pessoa o representando, e esta se apresentou ao jornalista, dizendo que era advogado do sacerdote. Por sua vez, o jornalista informou que estava fazendo uma reportagem sobre casos de pedofilia que acontecia na cidade, e queria entrevistar o referido padre (este padre era bem mais novo que o outro). Então, o advogado intermediou uma entrevista, informou ao jornalista que o padre não desejava mostrar o rosto, e que somente poderia captar o áudio na entrevista. Imediatamente o jornalista aceitou as condições.

Portanto, na entrevista, em um escritório, o padre negou todas as acusações. No entanto, depois dessa entrevista, o menor que havia denunciado os casos de pedofilia, recebeu um telefonema em seu celular. Era o advogado do padre, que orientava o adolescente (coroinha), para não falar nada com ninguém, pois tinha um jornalista famoso na cidade, fazendo uma reportagem. Que era para o menor ficar quieto e ir no escritório dele, advogado, para conversar.

O adolescente foi ao escritório, e sem saber que estava sendo filmado, pela janela, podia-se ver o advogado novamente orientando o adolescente que foi abusado sexualmente pelo padre, para que ele ficasse quieto, caso contrário, as coisas poderiam ficar bem piores para ele (adolescente). Ali, na conversa gravada, surgiu o assunto de um valor, aproximadamente R$ 32,000,00 (trinta e dois mil reais); valor este que era para o pagamento de dívidas do adolescente que foi abusado sexualmente pelo padre. Inclusive, o jornalista Roberto Cabrini teve acesso a um contrato assinado, revelando o acordo realizado para que o escândalo não fosse divulgado, através da fita de vídeo mostrando o abuso sexual sofrido pelo adolescente coroinha. entregasse as fitas da gravação do encontro sexual do padre com o menor.

Porém, antes de entregar a fita, o menor fez uma cópia para depois provar todo o abuso sofrido. A reportagem foi estarrecedora, e revela o submundo da pedofilia. Uma situação triste, revoltante e que parece não ter fim. Lamentável! Certa vez, disse o padre Antonio Vieira: "ESTE MUNDO ESTÁ CHEIO DE HIPÓCRITAS, E QUASE TODOS SÃO CIRINEUS, QUE, LEVANDO A CRUZ, NÃO MORREM NELA!"

2 comentários:

  1. cabrine além de vc arrazar em suas reportagens..., é um gatoso ou seja gato gostoso!!. a globo e a recor não sabem o que perdeu!!!, vc é um mimo. ARRAZOU COM ESSA REPORTAGEM QUE DEIXOU QUALQUER INVESTIGADOR DE POLÍCIA COMO APRENDIZ!!.

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  2. sandrinha de sampa. ARRAZOU!!! EM SUA REPORTAGEM, CONHECI ESSE PADRE EDILSON QUANDO MORAVA EM PENDO, NA ÉPOCA NÃO SABIA DISTINGUIR SUA PERSONALIDADE EU ERA MUITO JOVEM, NOS CHEGAMOS A SER AMIGOS, MAS....AGORA LEMBRO QUE ELE ERA MEIO QUE MANIPULADOR. Se quiser responda-me: sangoes_quimica@yahoo.com.br

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