O presidente da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, deputado estadual Jorge Picciani (PMDB/RJ), causou polêmica com a publicação no Diário Oficial do Legislativo do dia 12/03/2010, com uma promoção e aumento de quase 300% (trezentos por cento) no salário da rainha da bateria da Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira (RJ), Renata Santos (foto ao lado).
Você deve perguntar o que a rainha da bateria de uma escola de samba tem com a Assembléia Legislativa. Bem, a moça, conforme divulgação, tem o cargo de auxiliar administrativo da TV Alerj, com o salário de R$ 697,02 mensais. No entanto, desde o mês de setembro/2009, a dita rainha, não comparece ao trabalho para o qual foi designada. Talvez seja por falta de tempo, devido aos ensaios da escola de samba, quem sabe?! Com a bela "gentileza", o salário dela pulou para R$ 1.833,91 mensais, já com os descontos legais. Com este "mimo" no novo salário, a sambista iria trabalhar no Cerimonial da Casa, em um ou dois eventos realizados na Assembléia. Digo que ela iria participar, porque com a polêmica do reajuste salarial estratosférico, houve indignação por parte de líderes dos servidores públicos, como por exemplo, da educação.
Com isso, a própria Renata Santos pediu demissão da ALERJ, em uma conversa por telefone com seu benfeitor, o deputado Jorge Picciani. Não encontrada para dar explicações, a assessoria da sambista (coisa chique, não?!) confirmou o desligamento e informou ainda que a Renata (que era funcionária, mas não trabalhava), irá devolver todo o dinheiro recebido desde setembro/2009. Disse ainda que se ela não conseguisse devolver o dinheiro recebido dos cofres públicos, algo em torno de R$ 4.000,00 (quatro mil reais), todo o valor seria revertido para instituições beneficentes. Quanta caridade... Fico até sensibilizado! E por que não fez isso quando começou a receber o salário todo mês, e sem trabalhar?! (será que este ato já é campanha política?!).
Questionado sobre o reajuste do salário da funcionária em questão, e que não comparecia ao trabalho, o deputado Jorge Picciani disse que considera que o novo salário da Renata faz jus ao seu status, sendo assim, "compatível com a visibilidade que ela tem e a atividade que vai desempenhar". O ilustre deputado, que tentava explicar o inexplicável, disse ainda que a moça ia trabalhar "praticamente" toda semana em eventos realizados na Assembléia, "recepcionando pessoas, marcando e indicando seus lugares no plenário, anotando os nomes das pessoas que se inscrevem para falar, e assessorando a Mesa durante o trabalho de cerimonial" (e a cuíca da foto acima, será que ela iria tocar no plenário da Assembléia?!).
Realmente é muito trabalho, coitada... e ainda teria de fazer toda semana... muito desgastante! Aliás, com o novo trabalho na ALERJ, a "musa do carnaval", conforme o deputado, teria mais exposição por ser uma pessoa pública. Será que ela ficaria mais exposta do que os policiais que trocam tiros e são executados por bandidos pelas ruas do Rio de Janeiro?! A façanha do deputado, digo, a "gentileza" do deputado e presidente da ALERJ, talvez seja a explicação da falta de verba do governo para pagar salários justos a servidores da saúde, educação, segurança, dentre outros setores que atendem a população em todo o Estado do Rio de Janeiro.
A diretora do SEPE (Sindicado dos Educadores e Profissionais da Educação) da cidade do Rio de Janeiro, Wiria Alcântara, por exemplo, questinou a contribuição do trabalho da rainha da bateria para o serviço público. A verdade é que os profissionais da educação têm salário muito abaixo da sua importância; na questão da segurança pública a situação não é diferente, pois os militares tiveram míseros 05% (cinco por cento) de aumento salarial. Ou seja, infinitamente abaixo do grande "mimo" e "gentil" aumento oferecido para a "musa do carnaval". Talvez o deputado, diante de uma rainha de bateria, estivesse querendo ser o "rei da gentileza".
Este mesmo deputado Jorge Picciani, faz comentários rápidos por telefone (ou são gravados) para um programa de rádio de Cabo Frio, abordando diversos temas ou acontecimentos. Acredito que ele precise de muito argumento para justificar a aberração cometida (ou não, vez que diversos políticos acham tudo muito natural e não se envergonham com atos absurdos iguais a este praticados por eles). Aliás, com o devido respeito, entender o que este nobre deputado fala já é muito difícil, pois suas explicações e comentários no referido programa de rádio, muitas vezes, são incompreensíveis, indecifráveis.
É mais fácil entender o que fala o personagem de "João Plenário", comediante do programa de televisão "A Praça é Nossa", do SBT, cujo quadro satiriza os políticos. Porém, se você é um cidadão ou cidadã que não acredita na mudança e ignora sua participação nas eleições, talvez esteja na hora de mudar esse paradigma, pois "OS MAUS POLÍTICOS SÃO ELEITOS PELOS BONS CIDADÃOS QUE NÃO VOTAM", conforme diz a frase de Paul Holdcraft. Então, ATENÇÃO CIDADÃOS, este ano de 2010 tem eleição!
Você deve perguntar o que a rainha da bateria de uma escola de samba tem com a Assembléia Legislativa. Bem, a moça, conforme divulgação, tem o cargo de auxiliar administrativo da TV Alerj, com o salário de R$ 697,02 mensais. No entanto, desde o mês de setembro/2009, a dita rainha, não comparece ao trabalho para o qual foi designada. Talvez seja por falta de tempo, devido aos ensaios da escola de samba, quem sabe?! Com a bela "gentileza", o salário dela pulou para R$ 1.833,91 mensais, já com os descontos legais. Com este "mimo" no novo salário, a sambista iria trabalhar no Cerimonial da Casa, em um ou dois eventos realizados na Assembléia. Digo que ela iria participar, porque com a polêmica do reajuste salarial estratosférico, houve indignação por parte de líderes dos servidores públicos, como por exemplo, da educação.
Com isso, a própria Renata Santos pediu demissão da ALERJ, em uma conversa por telefone com seu benfeitor, o deputado Jorge Picciani. Não encontrada para dar explicações, a assessoria da sambista (coisa chique, não?!) confirmou o desligamento e informou ainda que a Renata (que era funcionária, mas não trabalhava), irá devolver todo o dinheiro recebido desde setembro/2009. Disse ainda que se ela não conseguisse devolver o dinheiro recebido dos cofres públicos, algo em torno de R$ 4.000,00 (quatro mil reais), todo o valor seria revertido para instituições beneficentes. Quanta caridade... Fico até sensibilizado! E por que não fez isso quando começou a receber o salário todo mês, e sem trabalhar?! (será que este ato já é campanha política?!).
Questionado sobre o reajuste do salário da funcionária em questão, e que não comparecia ao trabalho, o deputado Jorge Picciani disse que considera que o novo salário da Renata faz jus ao seu status, sendo assim, "compatível com a visibilidade que ela tem e a atividade que vai desempenhar". O ilustre deputado, que tentava explicar o inexplicável, disse ainda que a moça ia trabalhar "praticamente" toda semana em eventos realizados na Assembléia, "recepcionando pessoas, marcando e indicando seus lugares no plenário, anotando os nomes das pessoas que se inscrevem para falar, e assessorando a Mesa durante o trabalho de cerimonial" (e a cuíca da foto acima, será que ela iria tocar no plenário da Assembléia?!).
Realmente é muito trabalho, coitada... e ainda teria de fazer toda semana... muito desgastante! Aliás, com o novo trabalho na ALERJ, a "musa do carnaval", conforme o deputado, teria mais exposição por ser uma pessoa pública. Será que ela ficaria mais exposta do que os policiais que trocam tiros e são executados por bandidos pelas ruas do Rio de Janeiro?! A façanha do deputado, digo, a "gentileza" do deputado e presidente da ALERJ, talvez seja a explicação da falta de verba do governo para pagar salários justos a servidores da saúde, educação, segurança, dentre outros setores que atendem a população em todo o Estado do Rio de Janeiro.
A diretora do SEPE (Sindicado dos Educadores e Profissionais da Educação) da cidade do Rio de Janeiro, Wiria Alcântara, por exemplo, questinou a contribuição do trabalho da rainha da bateria para o serviço público. A verdade é que os profissionais da educação têm salário muito abaixo da sua importância; na questão da segurança pública a situação não é diferente, pois os militares tiveram míseros 05% (cinco por cento) de aumento salarial. Ou seja, infinitamente abaixo do grande "mimo" e "gentil" aumento oferecido para a "musa do carnaval". Talvez o deputado, diante de uma rainha de bateria, estivesse querendo ser o "rei da gentileza".
Este mesmo deputado Jorge Picciani, faz comentários rápidos por telefone (ou são gravados) para um programa de rádio de Cabo Frio, abordando diversos temas ou acontecimentos. Acredito que ele precise de muito argumento para justificar a aberração cometida (ou não, vez que diversos políticos acham tudo muito natural e não se envergonham com atos absurdos iguais a este praticados por eles). Aliás, com o devido respeito, entender o que este nobre deputado fala já é muito difícil, pois suas explicações e comentários no referido programa de rádio, muitas vezes, são incompreensíveis, indecifráveis.
É mais fácil entender o que fala o personagem de "João Plenário", comediante do programa de televisão "A Praça é Nossa", do SBT, cujo quadro satiriza os políticos. Porém, se você é um cidadão ou cidadã que não acredita na mudança e ignora sua participação nas eleições, talvez esteja na hora de mudar esse paradigma, pois "OS MAUS POLÍTICOS SÃO ELEITOS PELOS BONS CIDADÃOS QUE NÃO VOTAM", conforme diz a frase de Paul Holdcraft. Então, ATENÇÃO CIDADÃOS, este ano de 2010 tem eleição!
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