Declarações reveladoras de um exorcista da Igreja Católica

O Jornal "O GLOBO", do Rio de Janeiro, em sua edição "on line" do dia 12/03/2010, reproduziu a publicação de uma entrevista realizada por um jornal italiano com o exorcista-chefe da Igreja Católica. O padre Gabriele Amorth, de 85 anos (foto ao lado), fez fortes declarações ao jornal "La República. O referido sacerdote, que comanda o departamento de exorcismo em Roma há 25 anos, disse que o ataque ao papa Bento XVI (substituto de João Paulo II), na noite de natal de 2009, e os escândalos de pedofilia e abuso sexual envolvendo sacerdotes, seriam provas da influência maléfica do "inimigo" (não vou reproduzir o nome do adversário que Jesus Cristo derrotou) na Igreja Católica, e que "é possível ver as conseqüências disso".

O sacerdote disse que ainda há na igreja "cardeais que não acreditam em Jesus e bispos ligados ao inimigo". Disse também que ele já teria realizado o exorcismo de 70 mil possuídos, e publicou no mês de fevereiro/2010, um livro entitulado Memórias de um Exorcista, onde narra suas batalhas contra o mal. A série de entrevistas que compõe o livro foi realizada pelo jornalista italiano Marco Tosatti, e falou no programa de rádio Neshorour da BBC (rede de TV internacional).

O jornalista disse que o "inimigo" atua de duas formas: na primeira, a mais ordinária, ou seja, "ele te aconselha a se comportar mal, a fazer coisas ruins e até a cometer crimes"; na segunda forma, "que ocorre muito raramente", o "inimigo" pode possuir uma pessoa. Tosatti disse que, de acordo com o sacordote que faz as declarações, o líder nazista alemão, Adolf Hitler e todos os seus seguidores foram possuídos pelo bicho ruim. Em suas memórias, o exorcista católico conta que, durante as sessões de exorcismo, os possuídos precisavam ser controlados por seis ou sete de seus assistentes. Eles também eram capazes de cuspir cacos de vidro, "pedados de metal do tamanho de um dedo, mas também, pétalas de rosas". Continuando com as declarações, o padre exorcista-chefe defende que a tentativa de assassinato do papa João Paulo II, em 1981, assim como, o ataque sofrido pelo Bento XVI no natal de 2009, e que os casos de abuso sexual cometidos por padres (pedofilia) são exemplos de que o inimigo está em GUERRA com a igreja católica. Na entrevista, o sacerdote contou que o inimigo "pode permanecer escondido, ou falar diferentes línguas, ou mesmo, se fazer parecer simpático".

Segundo o exorcista-chefe do Vaticano, o atual papa Bento XVI apóia o seu trabalho, dizendo que "Sua Santidade acredita de todo coração na prática do exorcismo. Ele tem encorajado e louvado o nosso trabalho". Na entrevista, o exorcista também comentou sobre a forma que o cinema retrata o exorcismo e a magia. Conforme declarou, o filme "O Exorcista", de 1973, em que dois padres lutam para exorcizar uma garota possuída é "substancialmente preciso", apesar de "um pouco exagerado". Com relação ao filme protagonizado pelo jovem bruxo inglês, Harry Potter (e suas aventuras), a série é descrita como "perigosa" pelo sacerdote, pois mostra "uma falsa distinção entre magia negra e magia do bem".

Desta forma, com declarações estarrecedoras, creio que os pais devem ficar atentos aos filhos que ficam vendo filmes desta natureza, que mexem com magias, encantos, bruxarias e que têm o objetivo de manipular crianças e adolescentes. O falso encantamento esconde coisas contrárias ao bom comportamento, deturpando conceitos e influenciando negativamente a personalidade dos jovens, cujo pais negligenciam no acompanhamento das atividades dos filhos.

Quanto ao caso de pedofilia nas Igrejas Católicas, na próxima matéria irei relatar o que foi mostrado em um programa investigativo da TV brasileira, recentemente, e fambém farei um paralelo com declarações de profissionais que sentem a presença do inimigo. Talvez, as declarações do padre italiano e exorcista-chefe confirmem as palavras do padre Manuel Bernardes, quando disse que "A HIPOCRISIA É SANTO PINTADO; TEM AS MÃOS POSTAS, MAS NÃO ORA; O LIVRO NAS MÃOS, MAS NÃO LÊ; OS OLHOS NO CHÃO, MAS NÃO SE DESESTIMA!". A questão é séria e preocupante. Devemos continuar buscando informações e atualizados com o que acontece ao redor de nossas famílias.