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domingo, 27 de junho de 2010

Presidente Lula, que gosta de futebol, foi fazer propaganda eleitoral em Alagoas, que foi destruída

Apesar da grande destruição que a chuva causou em Alagoas, o presidente Lula deixou o futebol de lado e foi ver de perto a destruição naquele Estado nordestino. Na foto acima, Lula, de camisa vermelha, aparece se equilibrando na passagem de um lado para outro, através de uma "pinguela", local onde faz muito marketing e pouco ação governamental. Nordestino como é, o presidente Lula resolveu liberar verbas para a reconstrução de tudo que foi destruído e poderia ser evitado. Após sobrevoar bem acomodado em um hilicóptero, Lula viu tudo que foi destruído e comparou a "desgraça" ao que aconteceu no Haiti. Na oportunidade, Lula destacou também que em um momento como este, "não pode haver limite de solidariedade". Na coletiva de imprensa, que não poderia deixar de acontecer (estamos em ano eleitoral, não se esqueçam, eleitores), Lula falou sobre a obrigação do governo federal e estadual de "obrigação moral de reconstruir" os municípios atingidos pela calamidade. Disse ainda o presidente que foi "irresponsabilidade no passado deixar as pessoas morarem na beira do rio e será muito mais irresponsável deixar essas pessoas voltarem".

Eu, nesta oportunidade, aproveito e digo que será irresponsabilidade dessas mesmas pessoas desabrigadas acreditarem em políticos do nível desses que estão aí, se VOTAREM neles. Assim, tais pessoas sofredoras devem dar um sonoro NÃO para esses políticos hipócritas. O senhor Lula, que já se julgou acima do bem e do mal, e acreditou que ele estaria inclusive acima das ordens da justiça eleitoral, disse, a uns dois meses atrás que as "pessoas não poderiam estar sujeitas ao que determina um juiz". Ou seja, em outras palavras, o ilustre presidente da República, pasmem, declarou que ninguém deveria respeitar a justiça e que deviam se rebelar e fazerem o que quiserem. Tal absurdo, foi severamente repudiado pelos órgãos que defendem a Lei igual para toda e qualquer pessoa, e que ninguém, independente da condição, pode ter privilégio. Evidentemente que, em tese, a coisa deveria ser assim, porém, na prática, quem tiver um "poder" de "estuprar" qualquer tipo de Norma vigente, consegue manipular as coisas e obter certo tipo de vantagens, através de acesso a advogados que conhecem como procrastinar bem um processo (Cabo Frio é um exemplo disso, e todos podem ver um exemplo próximo).

Aproveitando a desgraça alheia, e para aparecer na mídia que livrou mais tantos milhões de reais para o Nordeste do Brasil, Lula saiu de sua confortável residência em Brasília para colocar o pé na lama. Lá chegando e percebendo a desgraça do povo local, se emocionou com o que viu e chorou. Sim, o presidente chorou, foi abraçado e aplaudido pelos moradores que perderam tudo. É, foi isso mesmo que aconteceu. O jornal FOLHA DE SÃO PAULO noticiou o ocorrido. Agora, temos de saber se ele se chorou porque não fez nada ou porque nada fez por aquela região. Talvez tenha chorado também porque liberou um dinheiro que não traria de volta a vida das pessoas que morreram naquele local destruído. Quem sabe, apesar de toda a trajetória de vida que teve, saindo do nordeste para ser presidente, não havia passado por uma catástrofe que o impedisse de seguir a vida política e chegar à presidência. Cargo este que ocupa, por oito anos, mas que não foi capaz de ver com carinho, apesar do "poder de caneta" que tem nas mãos, utilizar para beneficiar o seu povo, que tanto clamava por isso. Talvez venha de todos esses pensamentos, o choro que chamo de "interesseiro", "oportunista", "hipócrita" e "mesquinho", tratando-se de desgraça alheia.

"Desgraça pouca bobagem" é o ditado que cabe muito bem no atual momento político que vive o país. Não importa o que aconteça, o importante é estar presente, seja onde for e o que for que estiver acontecendo. Com isso como meta, lá foi o presidente fazer política em lugar arrasado pela distruição das chuvas. As imagens dos locais atingidos impressionam, e as fotos que aqui estão postadas, mostram o que um governo tem de irresponsabilidade, sabendo que poderia fazer algo para que tudo fosse evitado. Por isso, o choro do Lula; por isso, as "lágrimas de crocodilo"; por isso, fica a armagura de não ter feito quando simplesmente poderia fazer, e muito. Porém, mesmo assim, com a consciência pesada e o coração armagurado, libera R$ 550 milhões para Permanbuco e Alagoa, que dividirão a quantia e cada um terá R$ 275 milhões para serem investidos em alimentação, água, saúde, e reconstrução. Somando-se a outras tragédias que aconteceram no Brasil desde o início do ano de 2010, o valor total alcança a quantia de mais de R$ 1 bilhão de reais.

Tratando-se de ano eleitoral, o governo até fica satisfeito com a desgraça alheia, e vê nessa ação "governamental salvadora", a possibilidade de conseguir mais votos da população sofrida, pelo menos daqueles que não morreram nas tragédias, evidentemente. O importante é socorrer aqueles que ficaram vivos, pois adinda podem votar. Isso é o que pensa o governo do senhor Lula. Como a viagem de Lula para Alagoas, a equipe do presidente que acompanha a campanha eleitoral fique tranquila, pois, estretegicamente, não pode ser considerada "momento eletivo extemporâneo", ou seja, campanha eleitoral fora de época. Desta forma, o presidente fica a vontade para chorar, falar de política, liberar verba e fazer tantas outras promessas que não vai cumprir, sem se preocupar com a punição da Justiça. Afinal de contas, apesar da desgraça alheia, o Lula político não pode deixar de existir, e nessas horas, vale qualquer coisa para manter o objetivo de reeleger a sua candidata "autoritária", mal-humorada, e que não agrada nem mesmo a uma parte da liderança do PT (Partido dos Trabalhadores), mas que, por determinação do "chefe supremo", o Lula, tem de ser o que ele escolher e PONTO FINAL.

Por outro lado, em plena Copa do Mundo de futebol de seleções, realizada na África do Sul, país igualmente sofrido, onde se investe milhões em estádios e o povo passando fome, sem mesmo ter onde morar, a mídia não dá o destaque que gosta às desgraças que acontecem aqui ou em qualquer parte do mundo. Para a mídia, a desgraça, que dá muito IBOPE, não pode concorrer com a Copa do Mundo de futebol, onde a seleção brasileira está. Afinal de contas, IBOPE é o dinheiro da TV, e a desgraça bem que poderia esperar um pouquinho mais, até a Copa terminar, em meados de julho de 2010. Com isso, o povo do Nordeste que foi atingido pelas chuvas fortes, ainda encontra uma oportunidade para assistir aos jogadores milionários brasileiros, que reclamam de bola, reclamam de treinamento isolado, reclamam por estar trancados em hotel "cinquenta" estrelas, e NÃO JOGAM PORCARIA NENHUMA. As crianças, por sua vez, que apesar da desgraça, não deixam de ser crianças, aproveitam um tempo para brincarem e se divertirem no meio da destruição. Para o técnico Dunga, que está na África, sendo bem pago, no conforto, e mesmo assim, faz "cara feia", resmunga, fala palavões para todos os brasileiros ouvirem, é "truculento" com as palavras, para não dizer BURRO mesmo, com orelha grande e tudo, a imagem de um Nordeste destruído deveria lhe ser mostrado, para ele ver que nem mesmo um drama familiar que ele vive é comparado a desgraças de diversas famílias que perderam pessoas queridas, além de todo o pouco patrímônio que tinham. O egoísmo e o egocentrismo do técnico da seleção brasileira mostra muito bem o que é ser egoísta. Com tudo isso, depois veio a público pedir desculpas, como se inocente fosse ou que ele fosse o mais injustiçado de todos. Para isso, vou fazer exatamente o que fez o jornalista Arnaldo Jabor, e para ele mando, de braços cerrados, e de forma bem firme, uma GRANDE BANANA!

Para todos, digo tranquilamente que os jogos da seleção brasileira, que até agora não mostrou nada, não mudará em absolutamente nada a minha vida se o Brasil for campeão ou não. Porém, os jogadores, o técnico, os políticos que aproveitam para oferecer "ponto facultativo" nos jogos do Brasil, que fazem remanejamento de sessões legislativas, que não votam projetos importantes, mas aumentam seus próprios salários, que não fazem rigorosamente nada, a não ser em benefício próprio; para esses sim, que já estão "abastados", tudo pode continuar como está e ainda bem melhor, diante das altas cifras milionárias que recebem. Os jogadores, por serem profissionais e privilegiados; os políticos, por serem "profissionais" e mutreteiros, enganadores, verdadeiros "sugadores" de dinheiro público. Ah, antes que eu me esqueça, lembro que da mesma forma que os ladrões fazem em época e grandes eventos esportivos, e esperam uma oportunidade para assaltarem bancos e lojas onde não têm destacamento policial disponível, os políticos também aproveitam esse tempo para reuniões n submundo da ilegalidade, nos calabouços da corrupção, para "surrupiar" ou engendrar o próximo "golpe político" para que o povo brasileiro pague a conta. Evidente que devem aproveiar a imunidade que o diploma de político lhes outorgam, e, com o advento da Lei FICHA LIMPA, agora terão que fazer tudo bem mais "escondidinho".

Afinal de contas, no Brasil, prisão é para aqueles que não têm imunidade, não têm dinheiro, e sequer têm acesso a um advogado. Lula sabe muito bem o que é isso, vez que já foi preso por falar e fazer o que queria, na época da ditadura (foto ao lado). A mesma ditadura que ele tenta impor a jornalistas e a quem ele não consegue enganar. Quem sabe, estas linhas cheguem ao governo federal e o representante do Palácio do Planalto não mostre a verdadeira face que tenta esconder e tente intimidar um simples cidadão que nele já votou, mas que dele não aprendeu rigorosamente nada. A não ser, a vontade de crescer, de sonhar com o que é possível, sem, é claro, deixar de atender as pessoas de sua origem, de onde nasceu, de onde viveu boa parte de sua vida, mas que depois, por força do "poder", e do "cérebro atrofiado", acaba por abandonar todas as pessoas de sua origem. O nordeste que o diga! Meus verdadeiros sentimentos, POVO NORDESTINO!

"A POLÍTICA É A ARTE DE TIRAR O MELHOR PROVEITO POSSÍVEL DE DETERMINADA SITUAÇÃO!" (Maurice Barrés)

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