Quem não viu a rápida reportagem nos jornais televisivos, no dia 03/06/2010, sobre a presença de Stevie Wonder e Paul McCartney na Casa Branca, nos EUA, residência oficial do presidente americano, Barack Obama (foto acima, com Paul McCartney), de onde também emanam as decisões que influenciam em todas as outras Nações, talvez não tenha percebido a importância do evento. Quem viu o encontro dos dois cantores na Casa Branca, não prestou muita atenção e não buscou mais informações sobre o episódio, vou tentar esclarecer um pouco aqui.
Bem, Paul McCartney, cantor inglês remanescente da famosa banda The Beatles (que não é da minha época), formada no ano de 1960, foi convidado pelo presidente americano, Obama, para receber o prêmio GERSHWIN (foto no topo do assunto, é a entrega do prêmio, oferecido aos compositores), concedido pela Biblioteca do Congresso Americano, que anteriormente, apenas premiou Stevie Wonder (presente no evento) e Paul Simon. Após a cerimônia para a entrega do referido prêmio, com um discurso de Obama, e na platéia selecionada na Casa Branca, estava o cantos inglês, com 68 anos de idade, sentado ao lado da primeira-dama americana, Michele Obama. No discuso, Obama, referindo-se ao cantor McCartney como "Sir" (Senhor, em inglês britânico), e com palavras edificantes, deixou o artista encabulado. (acima, foto de Stevie Wonder, de óculos, como sempre, e Paul McCartney)
Evidentemente que haveria um show musical ali, após o evento de premiação. Ainda mais com a presença de Stevie Wonder, o famoso cantor cego, que também contribuiu para a grande ajuda humanitária, no projeto "USA FOR ÁFRICA - WE ARE THE WORLD" (Estados Unidos para África - Nós somos o Mundo) - foto ao lado -, que agora sim, é da minha época, nos anos 80. O projeto foi encabeçado pelo já falecido cantor Michael Jackson, ícone da música "pop" dos EUA, com a participação de tantos outros grandes cantores norte-americanos, contra a miséria do continente africano, que aguarda poucos dias para comerçar a primeira Copa do Mundo de futebol entre seleções naquele continente.
E realmente o show aconteceu. Mas não foi um show por causa da presença do cantor inglês famoso, do outro cantor cego, igualmente famoso, num local sem sombra de dúvidas nenhuma de que também é famoso, onde reside um presidente famoso. Não é isto que eu quero dizer. O SHOW, evidentemente, não poderia deixar de ter as canções registrada pela história da famosa banda que encantou multidões onde se apresentava. E uma das músicas, particularmente para mim, foi o ponto de destaque da festa, e chama-se "EBONY AND IVORY" (Ébano e Marfim). Ébano, material escuro, preto, negro; marfim é um material claro, branco. E o que isso tem com o SHOW que eu estou falando? Tem tudo! É exatamente esta história que eu falo no título deste assunto, sobre a luta contra o preconceito racial sofrida por boa parte do povo americano, anos atrás. A letra desta música é de uma simplicidade incrível, mas de uma verdade igualmente espantosa. Veja abaixo a parte principal da música:
Evidentemente que haveria um show musical ali, após o evento de premiação. Ainda mais com a presença de Stevie Wonder, o famoso cantor cego, que também contribuiu para a grande ajuda humanitária, no projeto "USA FOR ÁFRICA - WE ARE THE WORLD" (Estados Unidos para África - Nós somos o Mundo) - foto ao lado -, que agora sim, é da minha época, nos anos 80. O projeto foi encabeçado pelo já falecido cantor Michael Jackson, ícone da música "pop" dos EUA, com a participação de tantos outros grandes cantores norte-americanos, contra a miséria do continente africano, que aguarda poucos dias para comerçar a primeira Copa do Mundo de futebol entre seleções naquele continente.
E realmente o show aconteceu. Mas não foi um show por causa da presença do cantor inglês famoso, do outro cantor cego, igualmente famoso, num local sem sombra de dúvidas nenhuma de que também é famoso, onde reside um presidente famoso. Não é isto que eu quero dizer. O SHOW, evidentemente, não poderia deixar de ter as canções registrada pela história da famosa banda que encantou multidões onde se apresentava. E uma das músicas, particularmente para mim, foi o ponto de destaque da festa, e chama-se "EBONY AND IVORY" (Ébano e Marfim). Ébano, material escuro, preto, negro; marfim é um material claro, branco. E o que isso tem com o SHOW que eu estou falando? Tem tudo! É exatamente esta história que eu falo no título deste assunto, sobre a luta contra o preconceito racial sofrida por boa parte do povo americano, anos atrás. A letra desta música é de uma simplicidade incrível, mas de uma verdade igualmente espantosa. Veja abaixo a parte principal da música:
Ébano e marfim vivem juntos em perfeita harmonia,
Lado a lado no meu teclado, oh Deus, por que nós não?!
tradução:
Preto e branco vivem juntos em perfeita harmonia,
Lado a lado no meu teclado, oh Deus, por que nós não?!
Lado a lado no meu teclado, oh Deus, por que nós não?!
tradução:
Preto e branco vivem juntos em perfeita harmonia,
Lado a lado no meu teclado, oh Deus, por que nós não?!
Antes de falar sobre o verso da melodia acima, vale lembrar que o ÉBANO (foto do lado direito) é um material raro, de origem africana, muito utilizado na fabricação de mobiliário. A palavra também é aplicada em referência à raridade da cor negra que possua grande valor. Assim como também é usado como elogio a pessoas afro-descendentes. Na fabricação de instrumentos musicais, o ébano, após mineralização, é utilizado para fabricar o espelho dos violinos, as teclas pretas dos pianos e outros instrumentos de corda, por se tornar num mineral resistente, duradouro e bonito.
Já o MARFIM (foto abaixo), é a massa do dente e dos caninos dos animais como elefantes, hipopótamos, morsas, e mamutes, além de outros. Antes de aparecer o plástico, era usado na fabricação de bolas de bilhar, teclas de piano e objetos de decoração. No entanto, a palavra "marfim" é associada ao dente dos elefantes, e também associada à cor MARFIM.
O fato é que o nome da música faz alusão às cores dos seres humanos, e utiliza as teclas dos pianos para representar a igualdade entre elas, que, mesmo sendo de cores diferenetes, vivem em harmonia. As cores das teclas dos pianos, que se destacam em preto e branco, com sons diferentes, mostram a sua importância, e como se completam umas com as outras para formarem todos os sons e notas musicais. E mesmo sendo diferentes, nos sons e na tonalidade de suas cores, extremamente antagônicas (preta e branca), mesmo assim, convivem em harmonia, percebendo a importância de uma para a outra. Por isso, faz-se a pergunta na letra da música: Se elas estão lado a lado no meu piano, no meu teclado, e vivem muito bem... meu Deus, por que nós, seres humanos, pobres mortais, por que nós não?! Uma ilustração absolutamente incrível, fantástica!
E depois que o cantor inglês recebeu as homenagens sobre o prêmio que lhe foi conferido pela Biblioteca do Congresso Americano, para alegria dos presentes, Paul McCartney e Stevie Wonder cantaram, "ao vivo", a tão famosa música que os dois protagonizaram anos atrás, em um "clip" (vídeo) mostrando a ilustração também "ao vivo", de um cantor negro e um cantor branco na residência do primeiro presidente negro dos Estados Unidos da América. E por que aqui, no Brasil, não?! Oh Deus, por que não?!
Veja o "clip" (vídeo) que os dois cantores fizeram, quando eram ainda bem jovens, e que, já naquela época, mostrava o poder da revolução, a força de superar as coisas mais absurdas que o ser humano pode criar, sendo uma delas, o preconceito. Depois clique no link http://www.youtube.com/watch?v=CmALA8miQY8 e assista o "clip" musical na íntegra, com os dois cantores juntos passeando nas teclas do piano, hamoniosamente. A tradução da música completa segue abaixo:
Já o MARFIM (foto abaixo), é a massa do dente e dos caninos dos animais como elefantes, hipopótamos, morsas, e mamutes, além de outros. Antes de aparecer o plástico, era usado na fabricação de bolas de bilhar, teclas de piano e objetos de decoração. No entanto, a palavra "marfim" é associada ao dente dos elefantes, e também associada à cor MARFIM.
O fato é que o nome da música faz alusão às cores dos seres humanos, e utiliza as teclas dos pianos para representar a igualdade entre elas, que, mesmo sendo de cores diferenetes, vivem em harmonia. As cores das teclas dos pianos, que se destacam em preto e branco, com sons diferentes, mostram a sua importância, e como se completam umas com as outras para formarem todos os sons e notas musicais. E mesmo sendo diferentes, nos sons e na tonalidade de suas cores, extremamente antagônicas (preta e branca), mesmo assim, convivem em harmonia, percebendo a importância de uma para a outra. Por isso, faz-se a pergunta na letra da música: Se elas estão lado a lado no meu piano, no meu teclado, e vivem muito bem... meu Deus, por que nós, seres humanos, pobres mortais, por que nós não?! Uma ilustração absolutamente incrível, fantástica!
E depois que o cantor inglês recebeu as homenagens sobre o prêmio que lhe foi conferido pela Biblioteca do Congresso Americano, para alegria dos presentes, Paul McCartney e Stevie Wonder cantaram, "ao vivo", a tão famosa música que os dois protagonizaram anos atrás, em um "clip" (vídeo) mostrando a ilustração também "ao vivo", de um cantor negro e um cantor branco na residência do primeiro presidente negro dos Estados Unidos da América. E por que aqui, no Brasil, não?! Oh Deus, por que não?!
Veja o "clip" (vídeo) que os dois cantores fizeram, quando eram ainda bem jovens, e que, já naquela época, mostrava o poder da revolução, a força de superar as coisas mais absurdas que o ser humano pode criar, sendo uma delas, o preconceito. Depois clique no link http://www.youtube.com/watch?v=CmALA8miQY8 e assista o "clip" musical na íntegra, com os dois cantores juntos passeando nas teclas do piano, hamoniosamente. A tradução da música completa segue abaixo:
Ébano e marfim vivem juntos em perfeita harmonia
Lado a lado no meu teclado, oh Deus, por que nós não?!
Todos sabemos que as pessoas são iguais aonde quer que vamos
Há mal e bem em todo mundo,
Aprendemos a viver, aprendemos a dar
Uns aos outros o que precisamos para sobrevivermos juntos
Ébano e marfim vivem juntos em perfeita harmonia
Lado a lado no meu teclado, oh Deus, por que nós não?!
Ébano, marfim, vivendo em perfeita harmonia
Ébano, marfim, ooh
Todos sabemos que as pessoas são iguais aonde quer que vamos
Há mal e bem em todo mundo,
Aprendemos a viver, aprendemos a dar
Uns aos outros o que precisamos para sobrevivermos juntos
Ébano e marfim vivem juntos em perfeita harmonia
Lado a lado no meu teclado, oh Deus, por que nós não?! (bis)
Ébano, marfim, vivendo em perfeita harmonia (coro)
É uma letra simples, mas que transmite uma realidade sem tamanho. Uma verdade que muitos ainda não perceberam ou ignoram. E eu, e você, e nós, por que, oh Deus, por que não?!
"É QUASE IMPOSSÍVEL ESQUECER O MENOR ABANDONADO, NOSSAS DÍVIDAS, O RACISMO, AS GUERRAS... MAS GRAÇAS A DEUS, EXISTE SEMPRE A MÚSICA!" (Renato Russo)
Lado a lado no meu teclado, oh Deus, por que nós não?!
Todos sabemos que as pessoas são iguais aonde quer que vamos
Há mal e bem em todo mundo,
Aprendemos a viver, aprendemos a dar
Uns aos outros o que precisamos para sobrevivermos juntos
Ébano e marfim vivem juntos em perfeita harmonia
Lado a lado no meu teclado, oh Deus, por que nós não?!
Ébano, marfim, vivendo em perfeita harmonia
Ébano, marfim, ooh
Todos sabemos que as pessoas são iguais aonde quer que vamos
Há mal e bem em todo mundo,
Aprendemos a viver, aprendemos a dar
Uns aos outros o que precisamos para sobrevivermos juntos
Ébano e marfim vivem juntos em perfeita harmonia
Lado a lado no meu teclado, oh Deus, por que nós não?! (bis)
Ébano, marfim, vivendo em perfeita harmonia (coro)
É uma letra simples, mas que transmite uma realidade sem tamanho. Uma verdade que muitos ainda não perceberam ou ignoram. E eu, e você, e nós, por que, oh Deus, por que não?!
"É QUASE IMPOSSÍVEL ESQUECER O MENOR ABANDONADO, NOSSAS DÍVIDAS, O RACISMO, AS GUERRAS... MAS GRAÇAS A DEUS, EXISTE SEMPRE A MÚSICA!" (Renato Russo)
Parbéns pelo relato !!!! A proposta do presidente americano em relembrar esta música foi íncrível
ResponderExcluir