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quinta-feira, 10 de junho de 2010

Momento de reflexão: existe profissional e 'profissional'

Esta é a minha 100ª postagem: Nos últimos três dias eu estava "debruçado" sobre um Processo Judicial, analisando ponto a ponto, as informações contidas nos autos do processo. Inclusive, na quarta-feira, dia 09/06/2010, sequer tive a oportunidade para postar um assunto aqui no Blog, como venho fazendo desde que este Blog foi criado (março/2010), pois o tempo foi despendido à análise da referida Ação Judicial. Tenho percebido que profissionais Operadores do Direito, devidamente graduados da forma que a Lei determina, realizam, premeditadamente, ou seja, com DOLO (má-fé, vontade consciente) atitudes desqualificadas, extremamente baixas, para prejudicar, desqualificar a parte contrária, que também tem um defensor.

Recuso-me a aceitar de que para se obter sucesso em determinada Ação, necessário se faz o uso da MENTIRA, da MESQUINHEZ, da FALTA DE CARÁTER, da FALTA DE COMPOSTURA, e de tantos outros adjetivos que maculam os profissionais de uma das mais importantes classes que representa as pessoas que têm a oportunidade e a honra de defender Direitos: O ADVOGADO. Porém, "cada caso é um caso", e não podemos generalizar e execrar uma classe onde existe, sem sombra de dúvidas, pessoas extremamente capacitadas e cumpridores de tudo aquilo que proferiu em juramento, quando lhe é entregue o documento que habilita a atuação na defesa dos Direitos, sendo estagiário ou já advogado devidamente aprovado no Exame da Ordem (modelo da caderneta brochura e carteira de identificação na imagem acima).

Voltando ao "cada caso é um caso", certo é que atitudes irresponsáveis são realizadas por qualquer tipo de pessoa, não é privilégio de advogado, médico, dentista, engenheiro, empresário, contador, administrador, despachante, etc... etc... etc... . Todos são seres humanos, e a conduta, o seu desenvolvimento é relativamente proporcional ao que aprendeu, ou à sua preferência, dependendo da índole. Biblicamente a gente sabe que Moisés no livro de Gênesis disse: "... porquanto és pó e em pó te tornarás" (Gn 3:19b). Também sabemos que todo e qualquer ser humano é falho, sujeito a qualquer tipo de erro, dependendo do momento que vive. O que não podemos aceitar é a clara pretensão de realizar determinada atitude vislumbrando algum benefício. Ou seja, justicar os fins pelos meios utilizados.

Para piorar a situação (não gosto de falar negativamente, mas não me resta alternativa), as instituições responsáveis, quais sejam, as universidades; quer sejam particulares, quer sejam públicas, contribuem para a má formação dos alunos que frequentam os Cursos regularmente. Determinadas universidades, ou melhor dizendo, a maioria esmagadora das universidades praticam o famoso "FAÇA O QUE EU FALO, MAS NÃO FAÇA O QUE EU FAÇO!"; e com isso a PODRIDÃO se dissemina na sociedade. Para piorar ainda mais (desculpe-me, não quero lhe afetar negativamente), o Governo, que deveria fiscalizar e reprimir tais abusos e descumprimento do que é determinado, fica PASSIVO, INERTE, completamente alheio às reclamações, pois para alguns políticos (também não vou generalizar), o mais importante é o acordo engendrado com o alto poder empresarial ou com determinados juristas que de renome, influentes, tudo em detrimento do bom serviço à sociedade politicamente organizada.

Por outro lado, existe a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), entidade séria, reguladora de todos os atos irregulares dos profissionais devidamente inscritos em seus quadros. De sobremaneira, respeito a referida insituição na mesma proporção que EXIJO a devida aplicação do Estatuto da Advocacia, Lei 8.906/1994, em todo o seu conteúdo, de forma imparcial, sem qualquer privilégio, a quem quer que seja. Usar paletó e gravata para praticar atos contrários ao que determina o referido regulamento antes citado, no meu humilde entendimento, é a mesma coisa que atitude de bandido, ou de mau caráter, pois o profissional (se é que posso chamar dessa forma) aproveita-se dos prerrogativas que lhe são concedidas para USURPAR, TRAQUINAR, VILIPENDIAR as Normas Legais para auferir vantagens ou lograr êxito em determinado feito. O título de advogado ou Operador do Direito, dessa forma, fica manchado não exclusivamente na pessoa que cometeu determinado ato ilegal, mas em uma classe que merece respeito, tanto quanto todas as outras pessoas que são representadas pelos profissionais exemplares, dignos e cumpridores de todos os seus deveres, assim como, detentores de todos os direitos do mesmo Estatuto que pune os maus profissionais do Direito.

"É PRECISO SER FORTE E CONSEQUENTE NO BEM, PARA NÃO O VER DEGENERAR EM MALES INESPERADOS!" (Ruy Barbosa, 1849-1923, um dos maiores juristas do Brasil, e mostrava sempre, com personalidade e exemplo, o que é ser um Operador do Direito)

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