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quinta-feira, 8 de abril de 2010

Em Cabo Frio, vereador Taylor contesta presidente da Câmara, vereador Alfredo Gonçalves

Na noite do dia 06/04/2010, na sessão legislativa do dia, o vereador e presidente da Câmara Municipal de Cabo Frio, Alfredo Gonçalves (acima na foto, sentado ao centro na cadeira da presidência) usou a tribuna do órgão para se dizer descontente com a série de disputa jurídica ocasionada pelas irregularidades da eleição municipal do ano de 2008. Em sua fala, o então presidente, Alfredo Gonçalves disse que a disputa política ultrapassou o limite, e governo e oposição estão mostrando preocupação apenas com posição pessoal, e não com as coisas do município.

Esclarecemos aqui que governo, na fala do vereador Alfredo Gonçalvez, significa a situação do atual governo de Cabo Frio, eleito e mantido no cargo apenas por uma liminar, obtida para a diplomação do senhor Marc
os Mendes (PSDB); e oposição, é a situação do hoje deputado Alair Corrêa (PMDB), que aguarda ansiosamente o julgamento no Pleno do TRE-RJ, sobre a referida cassação. Provavelmente, este julgamento ocorrerá nos próximos dias na Capital do Rio de Janeiro.

Voltando à fala do vereador Alfredo Gonçalvez, este declarou que se houve "erro", as duas partes erraram, e que isso deve ser deixado para trás, e que agora o objetivo deve ser levantar a cidade de Cabo Frio e trabalhar para que o crescimento possa continuar. Alfredo disse que os "vencedores" e "perdedores" da eleição devem esquecer os projetos pessoais e seguirem rumo ao trabalho para a realização do que o povo quer; e se houve alguém que tivesse por ventura fraudado alguma coisa, que este fosse retirado da vida política. Para contestar o presidente da Casa, o vereador Taylor, pediu a sua vez na tribuna para explicações, o que foi prontamente concedida. No uso da palavra, Taylor discordou com o vereador e presidente Alfredo Gonçalves, e informou que não houve "erro" nas eleições de 2008, e sim, ilegalidade na eleição do então prefeito Marcos Mendes, que utilizou da Máquina Pública (dinheiro público) para "comprar votos, distribuir 20 mil cestas básicas por um ano, que hoje não existe mais, dar material de construção (tijolos e sacos de cimento), horas-extras no
s contra-cheques de funcionários e contratados para que persuadissem a família e amigos para votarem no prefeito que tentava sua reeleição".

Por outro lado,
Taylor concordou com o presidente Alfredo Gonçalves, quando este falou que aquele que tivesse cometido coisas elegais fossem retirado da vida pública. Nesta passagem, Taylor foi incisivo e declarou que os "ilegais" devem ser "execrados" da política, e não mais deviam participar do processo político da cidade, nem do país. Mostrando claramente defesa em favor de Alair Corrêa, (no centro da foto abaixo, recebendo homenagem indicada pelo Taylor, ao lado esquerdo do deputado) candidato derrotado nas eleições de 2008, o vereador Taylor chegou a dizer que o então deputado é o seu "mestre" na política, e declarou que aguarda em bem pouco tempo que o processo na justiça seja determinante para a volta do candidato derrotado ao poder executivo para assumir a cadeira de prefeito. Podemos dizer que o embate jurídico paralisou a cidade, e nada mais se fala até então, deixando o município sem a continuidade normal no seu funcionamento. Nada se faz para a cidade voltar à rotina normal de trabalho, e o prefeito preocupa-se apenas em sua defesa no Tribunal Eleitoral.

Realmente, a situação é preocupante, vez que o governo atual pode ser julgado como irregular, mediante as denúncias anexadas ao processo que está na justiça desde o segundo semestre de 2008, quando contesta a eleição do então prefeito Marcos Mendes. O Tribunal também tem grande culpa, vez que o processo se alonga e a solução parece estar longe de ser encontrada. Enquanto isso, a população de Cabo Frio fica sem um administrador, com a cidade largada "às traças". Prejuízo para o contribuinte, prejuízo para uma cidade importante da Região dos Lagos. Enquanto isso, os políticos de Brasília arrumam um jeito de não votarem o prejoto "FICHA LIMPA" na Câmara Federal, com medo de não poderem mais concorrerem às eleições, vez que a proposta é retirar do pleito eleitoral os candidatos que forem condenados em instância inferior, por um colegiado ou Turma de Julgadores. Mas isso é assunto para outro dia e que eu vou fou escrever aqui.

"O PREÇO DO PODER É RESPONSABILIDADE PELO BEM-ESTAR PÚBLICO!" (Winthrop W. Aldrich)

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