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domingo, 22 de agosto de 2010

Mais do que uma mulher, ela foi uma verdadeira 'guerreira': CLARA BARTON.

Nesta oportunidade, vou transcrever a história de mais uma pessoa que fez diferença na história da humanidade, escrita no livro "VOCÊ PODE MUDAR O MUNDO". Clarissa Harlowe Barton (foto ao lado), viveu no período de 1821-1912; americana de nascimento, começou a vida de vitórias na função de professora, mostrando a todos a que veio. Destemida, apesar de tímida; "guerreira", apesar de "mulher", Clara Barton executou à risca o que aprendeu com o seu pai, que a ensinou a ser uma verdadeira amazona, por ser um fazendeiro criador de cavalos, e sua mãe, uma dona de casa. Diferente do que muitas pessoas fazem hoje, que buscam cargos políticos para enganar o povo e adquirir vantagens pessoais ou para determinados grupos; diferente também de muitas pessoas que buscam "fundos" (subvenções) públicos para realizar carnaval, futebol, ou uma simples festa pública sem nenhuma importância para o crescimento da sociedade; e sem ainda se intimidar pelo preconceito, por ser mulher, Clara Barton fez diferente, e acreditou que independe de governo, sexo ou força física para fazer o bem, acreditou firmemente que basta cada ser humano QUERER FAZER. Leia a seguir a história desta mulher vitoriosa, por favor, e veja o que é verdadeiramente fazer diferença na vida de pessoas, sendo professora, enfermeira humanitária, fundadora e primeira presidente da CRUZ VERMELHA AMERICANA:

CLARA BARTON
(1821-1912)

"Não sei quanto tempo faz que meus ouvidos se livraram do rufar dos tambores", Clara escreveu ao pai: "É a música que ouço antes de dormir, e eu adoro".

Embora fosse tímida, Clara Barton parecia ter duas paixões na época da infância - o desejo de se alistar na vida militar, o que lhe
era ipossível por ser mulher, e a vontade de ajudar outras pessoas. Sua primeira oportunidade de "ajudar" surgiu quando contava com 11 anos de idade (acima, foto da residência de Clara Barton, em Oxford, EUA). Durante dois anos, ela cuidou do irmão David, que se feriu numa queda. Mais tarde, duratnte uma epidemia de vaíola, cuidou de vários vizinhos. Entretanto, Clara não seguiu a carreira de enfermeira. Pelo contrário, aos 15 anos de idade tornu-se professora e ensinou durante dezoito anos. Ela iniciou uma escola para crianças pobres, atendendo os filhos dos madeireiros de Massachusetts, e posteriormente fundou uma escola pública em bordentown, Nova Jersey. Em dois anos, sua escola estava atendendo 600 estudantes, quando os líderes da cidade selecionaram um homem para ser o diretor, afirmando que 'O TRABALHO ERA IMPORTANTE DEMAIS PARA UMA MULHER'. Clara prontamente se DEMITIU e, furiosa, mudou-se para Washington, D.C, onde conseguiu um emprego no Departamento de Patentes.

Desde a infância, Clara tinha idolatrado seu pai, um soldado que a ensinou a ser uma excelente amazona e destra atiradora com revólver. Ela era forte fisicamente, capaz de manusear um martelo, um serrote e dirigir uma carroça. Quando começou a Guerra Civil, era de esperar que ela se envolvesse. Clara organizou a coleta de alimentos e remédios para os feridos e a seguir providenciou uma distribuição. Seus esforços e suas carroças se suprimentos puxadas por mulas levaram-na até as frentes de combate. ELA NÃO PERMITIU QUE O EXÉRCITO ASSUMISSE QUALQUER CONTROLE SOBRE SUAS ATIVIDADES, CONSEGUINDO ASSIM SUPERAR AS DEMORAS E A BUROCRACIA. NÃO RECEBIA NENHUM TIPO DE AJUDA OU APOIO FINANCEIRO DO GOVERNO; ao contrário conseguia praticmente todos os seus fundos operacionais por meio de doações privadas. Além de seu trabalho na linha de suprimentos, ela supervisionava o trabalho de enfermeiras num hospital de campo. Seus esforços abriram caminho para outras mulheres servirem nos hospitais de campanha.

Depois do final da guerra, Barton organizou uma busca por soldados desaparecidos e, em quatro anos, conseguiu localizar mais de 22 mil homens. Quatro anos mais tarde, ela foi à Europa e se envolveu com a Cruz Vermelha Internacional. Em 1881, ela e várias amigas fundaram a Sociedade Nacional Americana Cruz Vermelha, na qual Barton serviu como presidente. Seus objetivos eram levemente diferentes dos objetivos dos outros grupos internacionais - ela acreditava que a Cruz Vermelha deveria não somente ajudar soldados feridos, mas também, as vítimas de desastres naturais. Poucos meses depois do seu estabelecimento, a Sociedade enviava voluntários e mais de 80 mil dólares em suprimentos para a região de Michigan devastada por um incêndio florestal.

Barton trabalhou durante doze anos para convencer o governo dos Estados Unidos a se unir oficialmente à Cruz Vermelha Internacional e finalmente conseguiu. Seus esforços em prol de angariar recursos para ajudar em desastres foi tão efetivo nos Estados Unidos que a Cruz Vermelha Internacional finalmente adotou um procedimento similar, expandindo o seu propósito para suprir necessidades não relacionadas diretamente aos campos de batalha. A despeito de sua própria saúde precária, Clara Barton trabalhou incansavelmente em seu papel na Cruz Vermelha até os 90 anos de idade." Na imagem ao lado, está a placa em homenagem à Clara Barton com a seguinte inscrição:

"FUNDADORA DA CRUZ VERMELHA AMERICANA.

AQUI NA ESTAÇÃO DE FAIRFAX, NO INÍCIO DE SETEMBRO DE 1962, APÓS A SEGUNDA BATALHA DE MANASSAS E DA AÇÃO PERTO DE CHANTILLY, CLARA BARTON MINISTROU AO SOFRIMENTO. POR SEUS ESFORÇOS HUMANOS E INCANSÁVEL, ESSE ANJO DO CAMPO DE BATALHA AJUDOU A MOVIMENTAR MAIS DE 3.000 SOLDADOS FERIDOS PARA A SEGURANÇA.

Erigida pelo capítulo do condado de Fairfax,
Cruz Vermalha Nacional Americana, 1961."


Pessoas que mudam o mundo não esperam que os outros iniciem a ação - tomam a iniciativa.

"ADVIRTAM OS OCIOSOS, CONFORTEM OS DESANIMADOS, AUXILIEM OS FRACOS, SEJAM PACIENTES PARA COM TODOS". (1Tessalonicenses 5:14-15)

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