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terça-feira, 17 de agosto de 2010

Ex-ministro da Justiça quer mais tempo para propaganda eleitoral. Parece piada, mas é verdade!

De acordo com entrevista veiculada no "PORTAL UOL", o ex-ministro da Justiça, o conceituado advogado criminalista, Márcio Thomaz Bastos (foto ao lado), queixou-se sobre o curto tempo determinado pela legislação brasileira à campanha política. Para o ex-ministro do primeiro governo do presidente Lula, a campanha eleitoral no Brasil deveria ser "mais longa". Com tal reclamação, parece que o ilustre advogado gostou de ser político, e aderiu às fartas mentiras declaradas por seus correligionários. Tanto é que agora ele critica a legislação brasileira, e acredita que o pouco tempo de campanha de determinada por Lei não é suficiente para que todos os políticos "VOMITEM" suas mentiras, demagogias e hipocrisias (desculpe-me o termo em destaque, mas não encontrei palavra melhor para descrever as falas dos atuais "ilustres" políticos).

Na entrevista, o ex-ministro e advogado declarou ser a favor de um tempo de campanha eleitoral maior, com a seguinte declaração: "O conceito de pré-campanha, que atormentou todo mundo, que redundou em uma série de multas, precisa ser mudado... quanto mais longa, melhor!". E olha que tal declaração foi feita no teatro da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), onde contém estudantes universitários. O conceito de melhor é muito relativo, e o ministro não esclareceu o que seria essa suposta "melhoria" em um tempo maior para a campanha eleitoral. Portanto, talvez seja melhor para que eles, políticos, fiquem mais tempo sem trabalhar, sem produzir para o País, exceto, com o lixo da propaganda eleitoral que são "despejados" nas ruas. O nobre advogado, com toda a sua sapiência, parece que não foi feliz ao defender sua tese, que é a favor do aumento do tempo de propaganda eleitoral. Chefe de um dos mais respeitados escritórios de advocacia do Brasil, onde trabalhou até 2003, até assumir a "pasta" do ministério da Justiça, Márcio Thomaz Bastos deixou se contaminar pela política, exageradamente, e quer cometer um verdadeiro "crime" contra a sociedade, ao "levantar a bandeira" para o aumento do tempo da campanha eleitoral brasileira.

Com a inteligência que o ilustre advogado e ex-ministro é portador, devia se preocupar em defender uma melhor eficácia na punição dos POLÍTICOS LADRÕES, já que ele é um criminalista renomado. Não digo isso para que ele seja beneficiado com novos clientes em seus escritórios, que pode acontecer normalmente, tendo em vista que existem muitos corruptos políticos que estão soltos no Brasil, mas, a defesa de uma legislação eleitoral não somente severa, mas eficaz, parece condizente com a função que ocupou o advogado no primeiro governo de Lula, sendo ministro da Justiça. No entanto, com a sua atuação, parece que o Márcio Thomaz Bastos ficou encantado com o "poder" e resolveu "brigar" a favor dos políticos, exigindo um tempo maior para que os "profissionais da política" façam as suas promessas sem compromisso, seus discursos cada vez mais demagógicos, e seus acordos em interesses próprios cada vez mais "BANDIDOS"!

Não vi nenhuma preocupação do ilustre advogado e ex-ministro Márcio Thomaz Bastos para reformular o Código Penal Brasileiro, que é antigo e arcaico. Além disso, é extremamente favorável aos escritórios de advocacia que atual na defesa de criminosos. Isso sim, o ex-ministro deveria falar e assumir que em sua passagem pelo Ministério da Justiça, não se preocupou em fazer, até porque, existia e existe o interesse de que a legislação criminal não seja muito mudada, para que o escritório dele e de tantos outros advogados criminalistas não sejam afetados ao defenderem seus clientes que, por um motivo ou outro, cometeram determinados crimes. Desta forma, vemos que o interesse pessoal está acima do interesse coletivo, pois aquele que é empossado para melhorar a "Justiça", quer fazer "Justiça" para determinados grupos ou setores da sociedade.

Desta forma, prezados leitores e eleitores, a análise na hora de votar é necessária. Com tais declarações, conforme foi a do ex-ministro Márcio Thomaz Bastos, podemos identificar o que determinado grupo quer para a sociedade. Aquilo que determinado grupo político quer para sociedade, evidentemente, é bem diferente do que eles querem para o grupo deles. Assim, com uma análise detalhada de tudo que é mostrado na TV, internet e jornais, vamos facilmente verificar o que determinado grupo político vai fazer quando estiver no poder. No entanto, se determinadas pessoas preferem votar conforme seus interesses pessoais, apresentando ao candidato político uma relação de necessidades próprias, a coisa não vai mudar nada. O político corrupto e interesseiro sempre encontrará um eleitor interesseiro que passará a ser corruptor também. O que a gente quer para nossos filhos e descendentes?! Mostremos nas urnas aquilo que nós mesmos temos o direito de mudificar! Sejamos conscientes!!!

"NÃO SE FAZ POLÍTICA SEM VÍTIMAS!" (Tancredo Neves, 1910-1985, foi advogado e político brasileiro, sendo eleito presidente do Brasil pelo voto indireto de um colégio eleitoral, e morreu antes de assumir o governo)

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