Uma série de reportagem mostrada na BAND (Rede Bandeirantes de Televisão) mostrou como funciona a politica na Suécia. Desde segunda-feira, dia 30/08/2010, a cada dia, uma reportagem no "Jornal da Band", comandado pelo "âncora" Ricardo Boechat (foto ao lado), um dos mais respeitados jornalistas do Brasil, mostrou a maneira que é a política e os políticos do país sueco. Isso levou-me a colocar a ironia no título desse assunto (Quase igual ao Brasil!). Creio, inclusive, que muitos políticos que viram a reportagem ficaram com raiva e, de repente, tiveram até certa vontade de proibir a veiculação de tal reportagem, que mostra o verdadeiro extremo entre o país estrangeiro em questão, ou seja, a Suécia, e o Brasil. A situaçã é tão antagônica que o procedimento adotado na Suécia parece um absurdo.
Primeiro: Prefeitos e governantes na Suécia não têm direito à residência oficial. Deputados estaduais e vereadores recebem quantias módicas, que não chegam a R$ 300 por mês, sem direiro a gabinete e trabalham em casa. As pessoas que se candidatam a cargos políticos vivem da profissão ou ocupação onde já atuam, e quando eleito para representar o povo, cumprem o mandato desta forma, simplesmente, sem altos salários, sem se tornarem "políticos profissionais". Exatamente o oposto que ocorre aqui, quando a maioria esmagadora dos candidatos pretendem "seguir carreira", com objetivos uníssonos, ou seja, aproveitar-se da oportunidade e fazer o possível para levar vantagem com o cargo, os subsídios e todas as vantagens oferecidas com o dinheiro público, onde o povo paga a conta. Por isso existe a MISERABILIDADE no Brasil e em tantos outros países, com a péssima distribuição de renda, onde "políticos engomadinhos" ficam com uma bela fatia do dinheiro que poderia ser utilizado para extirpar toda a pobreza existente. Isso não é UTOPIA, pode ser feito! (se quiserem, evidentemente... mas NÃO querem!)
Em relação a "farras aéreas", na suécia isso também não acontece, e assim, reportagem sobre escândalos de casos de uso de dinheiro público para "patrocinar" viagem pelo país ou até ao exterior, com dinheiro público, e ainda, com políticos que querem levar toda a família, não fazem parte do noticiário sueco. Longe disso! Na Suécia nenhum deputado tem direito a cota de passagens. Todos as viagens devem ser marcadas pela agência de viagens do Parlamento, e nenhum político estará garantido no cargo se cometer atitude ilícita, por menor que seja. Além disso, a Suécia NÃO OFERECE IMUNIDADE a seus políticos, coisa também bem diferente aqui no Brasil. Para se ter uma idéia do rigor, uma deputada utilizou o cartão coorporativo para comprar uma barra do famoso chocolate de nome "Toblerone" e perdeu o mandato. Sem dó e nem piedade!
Enquanto isso, em um país chamado BRASIL (esctá escrito em preto negritado, como forma de protesto), a ROUBALHEIRA é geral. Pode tudo, se faz tudo, se oferece tudo! Governantes podem desviar dinheiro sem medo, desde que façam bem feito. Enquanto na Suécia os políticos não empregam parentes como assessores, sem necessidade de lei contra o nepotismo, aqui no Brasil foi necessário a criação de lei para coibir tal prática. Ainda assim, tentam fazer o tal do "nepotismo cruzado", ou seja, quando um parlamentar emprega o parente de outro palarmentar. Isso mais parece ORGIA entre animais, "cruzando tudo". Aliás, de orgia muitos políticos entendem. Fazem o que é possível para levar vantagem em qualquer coisa, sem qualquer "preconceito". Ou seja, vale tudo, desde que o "benefício" a receber valha a pena (para muitos políticos, qualquer coisa vale a pena).
Assim, os políticos vão sempre arrumar um "jeitinho brasileiro" para continuarem com a mamata. Já observaram a quantidade de placas com a propaganda dos políticos espalhada pela cidade?! Viram como fica o local em frente da Igreja Católica Matriz na Praça Porto Rocha em Cabo Frio, e ao lado da loja da "Ricamar Pneus", no trevo da Avenida Joaquim Nogueira, em São Cristóvão?! Também, com a mamata que o cargo de deputado oferece, qualquer um se habilita; "políticos profissionais" que sempre querem a reeleição e não cogitam de jeito nenhum largar o "osso" querem cada vez "mamarem" mais e mais, sem parar! Verdadeiros "profissionais ferozes" para continuarem no "bem bom" com o dinheiro alheio. Porém, se retirarem as "benesses" do cargo, e, quem sabe, copiar o modelo da suécia, vai sobrar é vaga para candidatos em todas eleições. Basta retirar os altos subsídios (remuneração dos políticos) e as inúmeras vantagens dos políticos que a quantidade de placa de propaganda em época de eleição vai diminuir espantosamente. Quem sabe um curso na Suécia para os políticos brasileiros não resolveria o problema?! (Desde que os políticos brasileiros paguem tudo com dinheiro próprio, é claro!)
"NÃO FAÇO PARTE DE NENHUM DOS BANDOS POLÍTICOS DE ALAGOAS E BRASÍLIA QUE FAZEM ORGIAS, POLÍTICAS E SEXUAIS, COM DINHEIRO PÚBLICO ROUBADO!" (Heloísa Helena, ex-senadora e atual presidente nacional do PSOL)
Osmar, boa tarde. Tomei a liberdade de trascrever o post com o título: Quase igual ao Brasil... com os devidos créditos atribuídos a vc. Parabéns pelo excelente blog e os assuntos tratados ali. Caso desaprove a idéia, apenas avise que retirarei. Informo ainda, que coloquei os links de direcionamento.
ResponderExcluirAbraço
Vergonha... Como dizia o Chico Anisio: "e o salário Oh!!!!!"
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