A verdadeira emoção dos militares e dos moradores dos morros do Rio de Janeiro com a 'mega' operação de reconquista.

Prezados(as) leitores(as);  não sei o que está acontecendo com a formatação dos textos que estou postando no Blog. Depois que o "Blogger" (que tem o domínio "blogspot") mudou o sistema de formatação, eu tenho levado verdadeira "surra" para colocar os textos na melhor forma para visualização e leitura. Além da responsabilidade de escrever os textos sem utilizar o artifício de "copiar" e "colar" (Ctrl+C e Ctrl+V), e ver a pauta de assuntos a serem postados, ainda estou sujeito a um sistema de internet sofrível, tendo também que  superar eventuais problemas técnicos de equipamento. Por tudo isso, os desafios são constantes para manter o Blog funcionando da forma que eu gosto, bem como, para facilitar uma boa leitura, no amplo sentido da palavra,  aos(às) ilustres leitores(as). Isto posto, peço desculpas e compreensão por eventuais erros de configuração que o Blog apresente na sua visualização. OBRIGADO!

Sobre o título desse assunto, posso dizer que muitas pessoas estão vivendo um momento de sentimentos diferentes. É evidente que a o sofrimento dos moradores da região afetada é reflexo do descaso de todos os governos inoperantes até a presente data, onde o tráfico de drogas, creio eu, lidera como o principal motivo de tanta violência. O sofrimento com a violência aparece em "efeito dominó" ou "efeito colateral", e o reflexo acaba "resvalando" aqui em nossa região. Isso é certo! Diante da "cobertura" que a mídia televisiva realizou desde o início da opucação dos morros cheio de traficantes e após a multiplicação de incêncio de veículos em várias cidades do Rio de Janeiro, muitos comentários e reportagens foram apresentados em programas jornalísticos na TV (que muitas vezes são verdadeiros transmissores de negatividade e desgraça), internet e jornais impressos. Depois da ocupação dos morros pela forças militares unidas, costumo dizer que os bandidos responsáveis pelas ações criminosas "se arrependeram" do que fizeram. Na imagem acima - clique para ampliar, está a capa do Jornal "EXTRA", do último domingo (28/11), que traz uma mensagem sobre a possibilidade de PAZ após a atuação firme das autoridades policiais com a ajuda das Forças Armadas, quando ocuparam o chamado "Complexo do Alemão", que reúne diversos morros onde o tráfico de drogas é extraordinariamente grande.

Naquele domingo que passou, resolvi fazer uma caminhada pela cidade, finalizando com um passeio pelo calçadão da Praia do Forte antes de retornar para casa. É comum a gente ver as pessoas, em dias úteis, reunidas em uma banca de jornal em frente ao Banco do Brasil, na Praça Porto Rocha. Naquele local eu parei para ler as "manchetes" dos jornais, e não foi a primeira vez. Porém, desta vez, o sentimento vendo as reportagens era sobre a "invasão" do "Completo do Alemão" era diferente. Chamou-me a atenção as mensagens enviadas aos policiais que participavam da grande e difícil "empreitada" naquele local perigoso.  Foram estampadas diversas frases, com autoridades (governador) e moradores e oficial militar (comandante-geral da polícia militar), descrevendo o acontecimento que ficou em evidência (imagem acima com as frases).

Porém, o GRANDE DESTAQUE para mim foram as mensagens dos moradores do "Complexo do Alemão", que transmitiram todo o sentimento de alívio e alegria com a "primeira ação" na retomada do local onde os traficantes dominavam. Uma das frases na primeira página do jornal, que está na imagem do primeiro parágrafo desse assunto, foi a seguinte: "AO PARAR AO LADO DE UMA VIATURA, A MINHA FILHA QUERIA QUE EU ABAIXASSE A JANELA PARA GRITAR PARA OS POLICIAIS QUE ERA FÃ DA POLÍCIA!". A referida mensagem foi enviada por Cláudia Gimenez Dutra, que, talvez, seja uma das pessoas que vive os dias conturbados na região, ou "sofre com o sofrimento" daqueles que vivem em áreas de risco. Certo é que essa foi a frase que ficou destacada em minha mente, e comentei com uma pessoa que também estava ali lendo as "manchetes". Resultado: posso disser que tive o mesmo sentimento de emoção que muitos militares e demais cidadãos da cidade do Rio de Janeiro demonstraram observando a "guerra" bem de perto. As mensagens do povo eram espontâneas e sensibilizava todos os militares que estavam engajados na "MISSÃO DE PAZ".

Quanto aos militares, humanos que são, mostraram toda a emoção tendo o apoio do povo que observavam tudo. Um dos policiais guardou uma "RECOMPENSA" que recebera de uma garotinha de 7 anos, que virou notícia na TV e internet. O inspetor Ricardo Milani (foto ao lado), do Core (Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil, leu a cartinha escrita a lápis, do jeito que uma criança afalbetizada sabe fazer, sem acompanhar as do caderno. A pequena cidadã agradeceu o trabalho dos policiais da seguinte forma: "É MARAVILHOSO. UMA RECOMPENSA POR TODO O PERIGO QUE A GENTE CORRE. ESTOU FELIZ PORQUE ENTRARAM SEM DAR UM TIRO. ESTÃO DE PARABÉNS. OBRIGADA PELA NOSSA SEGURANÇA. EU TENHO 7 ANOS. OBRIGADA POLICIAL". O inspetor disse ter ficado "emocionado" ao receber a cartinha, que estava em forma de um "foguetinho" de papel. Aquele mesmo "foguetinho", que nós, em tenra idade, fazíamos quando estávamos nos bancos da escola brincando enquanto a professora não entrava na sala de aula. A bela mensagem de esperança escrita por uma CIDADàde 7 anos foi entregue em uma das entradas do Complexo de Favelas do Alemão, quando uma equipe comandada pelo inspetor Milani recolhia motos apreendidas. O inspetor, por sua fez, disse que vai guardar a cartinha e mostrar ao filho, dizendo: "ELE ME TEM COMO UM HERÓI".

As recentes notícias de que houve abuso de poder e desvio de conduta por determinados policiais quis arranhar todo o trabalho dos outros militares engajados na distriuição da escravidão e do medo, numa "guerra" contra covardes que utilizavam o povo para poderem usufruirem do que o dinheiro ilegal poderia oferecer. Não se pode negar a vontade e a satisfação que todos os demais militares sentem ao serem abordados na rua para falar com crianças e posarem para fotos. Foi o caso, por exemplo do PM Coronel Lima e Castro (foto ao lado), que faz o trabalho de relações públicas da Polícia Militar do Rio de Janeiro. Admirados com o trabalho dos militares, as crianças queriam uma foto com o que chamam de "HERÓI" deles. Os militares perceberam o apoio da população e da necessidade de agir com firmeza. O desvio de conduta e a atuação fora da legalidade de determinados policiais devem ser investigados pela corregedoria da Polícia Militar com uma punição que possivelmente será a EXPULSÃO da coorporação. E o povo está participando com as denúncias.

Sabemos que é apenas um início e que muita coisa ainda tem para ser feita naquela local. A princípio, alheio a muita coisa que acontece, algumas crianças já estão festejando a possibilidade de "curtir uma piscina" aos finais de semana, exatamente como fizeram quando a polícia liberou a piscina da casa de um dos chefes do tráfico de drogas que residia no Complexo do Alemão (foto ao lado). A esperança é que essas mesmas crianças, em um futuro bem próximo, poderão trilhar o caminho de orgulho para os pais. A verdade que fica é que a IMPRENSA SENSACIONALISTA queria transmitir um "banho de sangue ao vivo", e encontrou um povo, mesmo sofrido, CHEIO DE ESPERANÇA e acreditando que as coisas são possíveis ao que CRÊ! Essa foi a verdade que eu vi.

"A ESPERANÇA NÃO É PARA O CÉU, MAS PARA A TERRA. NO PARAÍSO NÃO SE ESPERA; PORQUE SE POSSUI. A ESPERANÇA É PARA AQUI!" (Charles Péguy; poeta francês, 1873-1914)