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terça-feira, 30 de agosto de 2011

Homem e Mulher são seres humanos. Não precisa de Lei especial, exceto, no BRASIL.

Com a contribuição da Professora Universitária ABIGAIL FONSECA, da Bahia - a quem eu agradeço mais uma vez pela ilustre participação -, o assunto hoje é sobre a criação do Projeto de Lei 19.137/2011, apelidado de Lei "Antibaixaria", da Deputada Estadual Luiza Maia da Bahia, que dispõe sobre a NÃO contratação, com verbas públicas, de artistas que degradem a imagem das mulheres. A ilustre professora me enviou um e-mail contendo as informações para a propositura da respectiva Lei no Estado da Bahia, onde as mulheres estão unidas para EXTIRPAR os artistas que agridem de forma extremamente ESTÚPIDA as MULHERES, com músicas, versos ou frases discriminatórias, que na minha humilde opinião, são tão IMBECIS quanto os próprios criadores, e que não têm a ver com arte.

O referido Projeto de Lei está inspirado nos avanços conquistados na Constituição Federal Brasileira de 1988, com o conhecido "Lobby do Batom", quando deputados e deputadas constituintes, à época, foram procurados por mulheres interessadas em resguardar os direitos do chamado "sexo frágil" - engana-se quem pensa que a mulher é frágil -. Dentre as questões progressistas apresentadas para o Projeto de Lei na Bahia, está "a prevenção da violência contra as mulheres e a obrigatoriedade de criação de delegacias especiais de atendimento às vítimas em cidades com mais de 50 mil habitantes; a proibição da exigência por parte de empregadores de comprovantes de esterilização das trabalhadoras; a criação de comissões especiais para monitoras pesquisas no campo da reprodução humana; e o impedimento da veiculação de mensagens que aviltassem a imagem das mulheres", cujo assunto é de interesse especial no momento.

O Projeto de Lei acompanha a Constituição Estadual da Bahia, que no seu art. 282, inciso I, afirma que o Estado da Bahia "garantirá, perante a sociedade, a imagem social da mulher como mãe, trabalhadora e cidadã em igualdade de condições com o homem, objetivando impedir a veiculação de mensagens que tentem contra a dignidade da mulher, reforçando a discriminação sexual ou racial", dentre outros objetivos elencados no citado artigo. A questão principal são as verdadeiras AGRESSÕES MUSICAIS de supostos artistas, ou "dublês" de artistas que praticam ofensa de gênero contra as MULHERES. Além disso, a específica "luta" refere-se não apenas à MÚSICA OFENSIVA, mas envolve também os constantes anúncios em jornais, "outdoors", e na mídia televisiva, que em muito desmerecem as mulheres, com propaganda e mensagens depreciativas ao extremo.

Em relação à AGRESSÃO MUSICAL, a violência simbólica de gênero é aviltante e extremamente infeliz, como por exemplo, na letra da música que diz: "... nega do cabelo duro... pega ela aí, pega ela aí pra passar batom... na boca e na buchecha" (cantor Baiano Luiz Caldas). Tal música é considerada sexista e racista; porém, muito popular na época. Pior do que esse tipo música, é ter que ouvir e ver um tal grupo conhecido como "É o Tchan" - que desapareceu -, quando seus componentes dançavam e cantavam a música "Na Boquinha da Garrafa", com a seguinte letra: "... no samba ela gosta do rala, rala, me trocou pela garrafa, não aguentou e foi ralar... vai ralando na boquinha da garrafa, sobe e desce na boquinha da garrafa... É na boca da garrafa!". Não pior, está a agressão verbal contra as mulheres, com versos questionáveis e que incita inclusive a violência física, expressadas da seguinte forma: "... se homem é chiclete, mulher é que nem Lata; um chuta, o outro cata...". Tais "dublês" de cantores ou grupos musicais, na verdade e infelizmente, contam com a propaganda de "mulheres dançarinas" que se deixam iludir pela repentina "FAMA", e rebolam semi-nuas em programas matinais e vespertinos dominicais, desvalorizando-se, e com os apresentadores dos respectivos programas e seus diretores ávidos por audiência para obterem cada vez mais lucros.

Particularmente, acredito que apesar da iniciativa de mulheres com a criação do Projeto de Lei para coibir a contratação de supostos artistas que agridem as mulheres com suas canções ofensivas, ou minimamente depreciativa, se o BRASIL fosse um país sério, com políticos com o mínimo de DECÊNCIA e HONRADEZ, e não os verdadeiros BANDIDOS, CORRUPTOS, INESCRUPULOSOS e BASTARDOS que aí estão ocupando os cargos públicos, em sua maioria - E CABO FRIO TEM MUITO DELES -, a situação seria outra, e a LEI, se não fosse respeitada, a cadeia seria ENDEREÇO CERTO. As Leis existem, a questão é CUMPRI-LAS. Com verdadeiros POLÍTICOS BANDIDOS no CONGRESSO NACIONAL, que atendem a interesses próprios e de seus "comparsas de gravatas", o POVO BRASILEIRO, que depende de decisões daqueles IMBECIS DIPLOMADOS, tende a continuar vendo as mais diversas ILEGALIDADES e INJUSTIÇAS neste País onde o DINHEIRO prevalece, onde o judiciário se corrompe ao poder, onde a LEI é direcionada, feita para a IMPUNIDADE contra a AÇÃO e OMISSÃO dos ENGRAVATADOS "POLÍTICOS PROFISSIONAIS" E BANDIDOS!

EM TEMPO: Com a atitude de "dublês" de artistas que agridem as mulheres com suas músicas estúpidas, com certeza, não têm futuro. A prova é o sumiço de tais "dublês" de cantores e grupos musicais que desaparecem, e têm que mostrar a sua MISERABILIDADE, no amplo sentido da palavra, em programas do tipo "BBB", da Rede Globo, ou "A FAZENDA", da Rede Record, que, apesar de pertencer a um bispo da Igreja Universal do Reino de Deus, prima por patrocinar programa DECADENTE e IMORAL para as famílias brasileiras que perdem tempo para assistir esse tipo de PROMISCUIDADE TELEVISIVA. E ainda assim, utilizam de HIPOCRISIA para falar de MORALIDADE. SÃO VERDADEIROS LOBOS EM PELE DE CORDEIROS!

"PARA MIM, A MULHER NÃO É FEITA PARA EXIBIR, É PARA DAR ATENÇÃO E PARA AMAR!" (Ayrton Senna "Do Brasil"; piloto brasileiro tri-campeão de de Fórmula 1, 1960-1994)

Um comentário:

  1. Osmar, não deveria ter lei especial determinada, concordo com você. Mas infelizmente tem que ter mesmo, afinal de contas, estamos no Brasil. Se com as leis, ninguém respeito uns aos outros, imagine sem lei. Sem contar que não vivemos em plena sociedade.
    Leis, que leis?

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