Peço desculpas aos leitores deste blog pela ausência nos últimos três dias sem postagem. Compromissos e decepções no poder judiciário me fizeram refletir sobre a Justiça do Estado do Rio de Janeiro, que não tem qualquer respeito pelos cidadãos que dependem de andamento dos processos que ficam "travados" em um sistema judiciário "emperrado", e que prejudica a todos os cidadãos e Operadores do Direito que trabalham e dependem da Justiça. Aconteceram algumas coisas nestes últimos dias que será assunto aqui do blog em um momento oportuno.
Hoje, vou relatar um pouco da história de uma pessoa que foi considerada a mãe dos Direitos Civis nos Estados Unidos, com o nome de ROSA LOUISE PARKS (foto abaixo), ou simplesmente ROSA PARKS, uma costureira negra norte-americana, que teve sua história descrita no livro "VOCÊ PODE MUDAR O MUNDO", e que vou reproduzir abaixo. Rosa Parks ficou famosa em 1º de dezembro de 1955, por ter se recusado frontalmente a ceder o seu lugar no Autocarro (ônibus) a um branco, cujo momento ficou conhecido como BOICOTE DOS AUTOCARROS DE MONTGOMERY, transformando-se depois numa luta antissegregacionista. Por favor, leia abaixo a história desta GRANDE MULHER:
"A mãe do atual Movimento pelos Direitos Civis"
"Rosa louise Parks foi uma costureira negra norte-americana, e daquele tipo de pessoa em quem poucos apostariam como com possibilidade de se tornar um herói. Nascida em Tuskegee, Alabama (EUA), foi educada numa escola rural, onde estudou até os 11 anos de idade. Então, sua mãe a matriculou na Escola Industrial Feminina Montegomery (também conhecida como Escola Feminina Srtª. White); vários anos mais tarde, ela foi para a Escola Estadual do Alabama para Professores Negros, a fim de completar sua educação. No entanto, não conseguiu se formar junto com sua turma, devido a problemas de saúde e a morte da avó. Quando se preparava para retornar à escola, sua mãe ficou doente, e Rosa permaneceu em casa para cuidar dela. Somente em 1934, aos 21 anos de idade, recebeu o diploma da escola secundária.
Trabalhando como secretária e, mais tarde, como líder juvenil da sucursal de Montgomery da Associação para o Desenvolvimento do Povo de Cor (NAACP), Rosa trabalhava junto com seu marido, Raymond. Ela estava se preparando para uma grande conferência juvenil da NAACP quando então tomou uma atitude ousada que mudou não somente a sua vida, mas também a vida dos pais.
Rosa disse: 'quando eu era criança, aprendi na Bíblia a confiar em Deus e não ter medo. A leitura dos Salmos sempre me trouxe conforto, principalmente os salmos 23 e 27... Senti que Deus me daria forças para suportar o que tivesse de enfrentar. Deus tirou todo meu temor. Era tempo de alguém se levantar - ou, no meu caso, se sentar. Eu me recusei a me mover'.
Enquanto viajava de ônibus, em dezembro de 1955, Rosa se recusou a ceder o seu assento a um passageiro masculino branco. Seu ato silencioso de protesto resultou em sua prisão (foto ao lado) e numa multa de 10 (dez) dólares, mais os custos do processo. Sua prisão também desencadeou um boicote à linha de ônibus da cidade por parte da população negra de Montgomery e os simpatizantes dos direitos civis. Durante 381 dias, negros acostumados a usar os ônibus, andaram a pé ou arranjaram outros tipos de transporte. Os eventos em Montgomery acionaram uma cadeia de acontecimentos que incluíram boicotes pacíficos a clubes, restaurantes e lanchonetes por todo o país. O boicote aos ônibus em Montgomery terminou no dia 21 de dezembro de 1956, depois que a Suprema Corte americana declarou a segregação nos ônibus inconstitucional. No dia seguinte ao final do boicote, Rosa viajou pela primeira vez num ônibus sem segregação. Mais tarde, ela disse: 'É engraçado como as pessoas passaram a crer que eu não quis me levantar do meu assento porque meus pés estavam cansados... Meus pés não estavam cansados, mas eu estava cansada - cansada daquele tratamento injusto!'.
Em 1957, Rosa e seu marido se mudaram para Detroit, mas permaneceram ativos no movimento pelos direitos civis, viajando, falando e participando de manifestações pacíficas. De 1965 a 1988, Rosa trabalhou no escritório do congressista John Conyers, de Michigan. Em 1987, ela fundou o Instituto Rosa e Raymond Parks para o Autodesenvolvimento, uma organização cujo objetivo era motivar e ensinar os jovens a desenvolverem seu pleno potencial. Ela fez muitas palestras em escolas, universidades e organizações nacionais sobre o tema do potencial humano e a necessidade de liberdade para buscá-lo. Rosa diz: "Enquanto as pessoas usarem táticas para oprimir ou restringir a liberdade de outras pessoas, há trabalho a ser feito'." (acima, a foto do Autocarro de Montgomery, onde Rosa Parks negou-se a ceder seu lugar a uma pessoa branca)
"Pessoas que mudam o mundo resistem, muitas vezes,
ao mal de forma pacífica"
ao mal de forma pacífica"
"HUMILHAI-VOS, PORTANTO, SOB A PODEROSA MÃO DE DEUS, PARA QUE ELE, EM TEMPO OPORTUNO, VOS EXALTE" (1 Pedro 5:6)
Bastante interessante o texto, é maravilhoso quando se tem história como essa para ser contada e lembrada. Acredito que quanto maior a compreensão o interesse em conhecimento melhora muito a difícil vida política no nosso País faz com que as pessoas deixem o achimos e sim passem para fatos.Só fez enriquecer cada vez mais o meu conhecimento.
ResponderExcluirPrecisamos cada vez mais por na nossa vida a prática do aprender e conhecer os fatos da história.
De mulheres assim que precisamos, batalhadora e de coragem, não daquelas ficam por traz dos outros.
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