Há quem diga que existe diferença na educação de hoje com a de anos atrás. Em reportagem no PORTAL UOL, foi divulgada uma pesquisa publicada em um jornal internacional chamado "Journal of Personality and Social Psycology", que foi feita por 40 anos, com cerca de 9 milhões de jovens, mostra que houve mudança, mas que foi para PIOR. A pesquisa revelou que a geração do "baby boom" - os nascidos entre 1946-1961, e que foram jovens estudantes durante as décadas de 60 e 70 - houve uma queda significante do interesse dos jovens americanos na participação política, preocupação com o meio ambiente e com o próximo. Em comparação com a geração "baby boomers", as gerações posteriores dão muito mais valor os objetivos relacionados a dinheiro, imagem e fama, do que objetivos relacionados a autoaceitação, afiliação e comunidade.
A pesquisa mostra que, mesmo com os resultados considerados pela chamada "geração Y" - os nascidos entre 1983-1990 - que está mais disposta a se voluntariar na escola ou participar de programas de serviço comunitário na faculdade, os autores da pesquisa afirmam que esta tendência está diretamente ligada à IMPOSIÇÃO desses serviços para que o aluno possa se formar. Em relação à salvar o meio ambiente, uma área considerada especial para a tal "geração Y", revelou-se ser uma que teve as maiores quedas, ou seja, a falta de esforço, segundo a pesquisa, é três vezes maior do que a geração "baby boomers". Com o resultado da pesquisa, os próprios pesquisadores lançaram uma questão sobre o futuro, buscando entendimento ou uma previsão sobre a geração nascida após o ano 2000, e perguntam: "Será que a geração seguinte, os nascidos após 2000, irão continuar estas tendências ou revertê-las?".
Sobre esta questão, certo é a influência NEGATIVA que a mídia tem sobre os jovens, que, de forma HIPÓCRITA, apresentam programas e campanhas na TV para tentar mostrar certa "assistência" àqueles que deveriam ter seus direitos garantidos pelo governo, como DETERMINA a nossa Constituição Federal. Aliado a isso, o mercantilismo no ensino em geral, tornou-se fundamental para a pouca ou quase nula a formação de VERDADEIROS novos profissionais, independente da profissão. O ensino virou um mercado bom para as instituições meramente mercenárias. E os jovens, por sua vez, "ligado" em uma mídia que tenta vender a "IMAGEM" de um ser humano com um belo corpo, bons carros, casas e tudo mais que o dinheiro pode oferecer, deixa de buscar o maior valor para a formação do ser humano: o "CONHECIMENTO".
Em relação à pesquisa feita, creio que o "EGOÍSMO" tenha ligação direta com o resultado, já que os jovens que buscam uma melhor formação, e quando buscam - patrocinados muita das vezes por pais que podem pagar bons colégios -, ficam preocupados com os seus desejos, com as suas conquistas, com a sua própria independência econômica, sem se darem conta da IMPORTÂNCIA de contribuir para a sociedade. o EGOÍSMO, portanto, aflora. É certo que a FAMA é totalmente diferente do SUCESSO. A FAMA, nada mais significa do que um simples reconhecimento; enquanto o SUCESSO, sem dúvida nenhuma, representa a grande realização em determinada AÇÃO, principalmente, quando envolve a sociedade. Não me esqueço do que li anos atrás no livro "ATÉ AS ÁGUIAS PRECISAM DE UM EMPURRÃO", quando o autor faz uma distinção exemplar entre FAMA e SUCESSO. O autor escreveu: "A FAMA É DIFERENTE DO SUCESSO. MADONNA CONSEGUIU AQUELA, MADRE TERESA DE CALCUTÁ CONSEGUIU ESTE".
"O FUTURO DEPENDERÁ DAQUILO QUE FAZEMOS NO PRESENTE." (Mahatma Gandhi; líder indiano, 1869-1948)
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