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segunda-feira, 30 de maio de 2011

Continua a autoridade com ARBITRARIEDADE em Cabo Frio; mas, conforme a cartilha do governo: 'Dois pesos e duas medidas'.


Publiquei aqui no Blog na última segunda-feira (23/05), a situação do Marcos Souza, que estava ameaçado de ter suas atividades na barraca/banca (ponto) interrompida. Acontece que já na última quarta-feira (25/05), ele retirou todo o seu material do local e fechou, colocando um cartaz avisando sobre a impossibilidade de continuar atendendo seus clientes, conforme pode ser visto na foto acima, com um aviso, em cartaz branco na banca. A questão não é somente a "retirada" do referido trabalhador do local onde vendia suas mercadorias; a questão é a forma que foi conduzido o processo, com a "EFICIÊNCIA ARBITRÁRIA" de um órgão chamado "POSTURA", que, conforme os trâmites legais, é DEFICIENTE"exemplarmente" AMADOR, além de DESRESPEITOSO, e extremamente PARCIAL. O "DESPEJO", posso dizer assim, foi tudo feito com ALTA VELOCIDADE, aproveitando-se da "fragilidade" do "DESPEJADO".

A "POSTURA", através de seu representante, "NOTIFICOU", conforme cópia do documento ao lado, o senhor "PAULO", que tem o ponto/banca na Rodoviária, informando que estava em desacordo com a "AUTORIZAÇÃO". E ainda, na "notificação", ameaçou apreender as mercadorias se houvesse descumprimento ou se não procurasse o órgão para regularizar a situação. Primeiro, a pessoa responsável não foi devidamente identificada, sendo entregue uma notificação apenas com o primeiro nome do suposto responsável pelo local de vendas de mercadorias (banca). Segundo, não foi mencionada na respectiva NOTIFICAÇÃO o documento que estabelece a regulamentação sobre a vendas de mercadorias naquele local, ao lado da rodoviária, sendo apenas esclarecido que deveria ser feita uma barraca igual ao restante dos vendedores que estavam no local. Ou seja, fazer daquele local um verdadeiro "CAMELÓDROMO", a "céu aberto". O governo NÃO quer organização, e sim, BAGUNÇA, DESORGANIZAÇÃO.


Mas, o que fica mais notório é o fato da "POSTURA" aplicar com "rigor" uma Norma para alguns e ignorar o que acontece de ILEGAL com outras pessoas, em outros estabelecimentos, sendo estes, mais "privilegiados", tendo um poder financeiro diferenciado, bem como, possivelmente, utilizar-se de "TRÁFICO DE INFLUÊNCIA" para que NÃO seja "incomodado". Pode ser o caso, por exemplo, de muitos estabelecimentos comerciais em Cabo Frio, que se utilizam de logradouros públicos e tomam "posse" das calçadas e ruas, fazendo-os de seus locais de trabalho, usando-os indiscriminadamente, à sua própria vontade, sem que ninguém, sequer, explique ou dê satisfação do uso ILEGAL. É o típico caso do "MERCADO TROPICAL", na foto acima, no bairro São Cristóvão, bem em frente à Praça do bairro, cujo estabelecimento, utiliza-se da calçada como estacionamento de bicicletas de funcionários e/ou clientes, bem como, utiliza parte da rua para fazer de "depósito de carrinhos de compra", conforme pode-se ver, bem claramente, na respectiva foto postada acima. O desequilíbrio no tratamento mostra que o órgão chamado de "POSTURA" age de uma forma com uns e de outra forma, bem mais flexível com outros.

A diferença de tratamento pode estar na "amizade", no "benefício", ou ainda, no que se pode oferecer em troca, em detrimento da LEGALIDADE, da MORALIDADE, e da IMPESSOALIDADE. Na verdade, nem sei se os que atuam no referido órgão governamental ("POSTURA") sabem o que é isso. Não que sejam ignorantes e desconheçam a Lei, mas, de certa forma, podem ignorar tais atitudes para privilegiar aqueles que possam dispor de certa condição e oferecer supostas "vantagens" para continuar a "burlar" a Norma Legal, ou, simplesmente, ter ignorada a ILEGALIDADE cometida. Claro que, tudo, pode ser devidamente recompensado, pois, conforme a gente vê diariamente na mídia, o uso do "poder" ou da "autoridade", muitas vezes, é para benefício exclusivamente PESSOAL. Afinal, o que dizer de outra foto acima, onde uma banca de chaveiro foi autorizada a funcionar na mesma cor, na praça do Itajuru, onde um chaveiro também vende outras mercadorias, igualmente como fazia o Marcos Souza, com a sua banca local situado ao lado da Rodoviária de Cabo Frio. É o chamado "DOIS PESOS e DUAS MEDIDAS". Tudo, visando a conveniência daqueles que utilizam a "AUTORIDADE" para praticar a "ARBITRARIEDADE", de forma BEM "PESSOAL". E assim "caminha" Cabo Frio, na mão de "dublês" de administradores.

"A COMPETÊNCIA SEM AUTORIDADE É TÃO IMPORTANTE COMO A AUTORIDADE SEM COMPETÊNCIA!" (Gustave Le Bon, sociólogo francês, 1841-1931)

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