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terça-feira, 3 de abril de 2012

Investigação contra juízes continua: HAJA 'SABÃO'!


A investigação
Parece que a "LIMPEZA" no judiciário vai necessitar de muito "sabão". O PORTAL UOL com a FOLHA DE SÃO PAULO divulgou em reportagem, ainda no último mês de março/2012, que a corregedoria, com a atuação da ministra Eliana Calmon, do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), vai ampliar as investigações sobre os rendimentos da cúpula do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, que estenderá a investigação a todos os 354 desembargadores da Corte, além de alguns juízes de primeira instância do Estado. O início é de que cerca de 70 desembargadores eram alvos de investigação pela pelo CNJ, na primeira quinzena de dezembro/2011, porém, apareceram novos casos suspeitos. Tais casos já estão sob investigação do próprio presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, o desembargador Ivan Sartori. Por outro lado, o presidente da AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros), Henrique Nelson Calandra, informou que os desembargadores do Tribunal de Justiça de São Paulo "não têm nada a temer". Em relação às suspeitas do CNJ, estão sendo investigados o "AUXÍLIO-MORADIA", "LICENÇA-PRÊMIO", "CONTRACHEQUES", e possíveis "JUROS DOBRADOS".  

Sobre o AUXÍLIO-MORADIA, em 2000 o STF (Supremo Tribunal Federal) estendeu aos magistrados o auxílio pago a congressistas. A questão é que alguns juízes teriam sido favorecidos ao receberem atrasados antes dos colegas. Em relação à LICENÇA-PRÊMIO, que significa TRÊS MESES de licença após CINCO anos de trabalho, a informação é de que para 22 magistrados, o TJ-SP pagou o período em que os mesmos trabalharam como advogados no setor privado. Sobre os CONTRACHEQUES, existe a suspeita de que o Tribunal teria feito pagamentos a 29 desembargadores entre os anos de 2006 a 2010 sem registro em contracheques, o que dificultaria a investigação sobre a Corte. Já os JUROS DOBRADOS, a suspeita é que o Tribunal tenha efetuado pagamento desde o ano de 2001, dívidas trabalhistas a alguns juízes com juros maiores que o estabelecido na Lei, ou seja, 1% (um por cento) ao mês, em vez de 0,5%.

A questão envolve uma ampla discussão sobre os "BENEFÍCIOS" que os magistrados brasileiros possuem, bem como, outros diversos "BENEFÍCIOS" que os parlamentares brasileiros também possuem. No final, existe o "ROMBO" nos cofres públicos, colaborando para que as necessidades básicas do povo brasileiro não seja oferecida a contento. Além da "ROUBALHEIRA" desenfreada nesse país de PUNIDADE ZERO para os "POLÍTICOS LADRÕES", verdadeiramente reconhecidos do público, as "MAMATAS" continuam por anos e anos. O "sangramento" de dinheiro público é algo que muitos políticos sempre colaboraram e querem continuar colaborando, pois são eles que votam tais "BENEFÍCIOS". E ainda têm a coragem de colocarem o "FOCINHO" na TV para falarem de ÉTICA e de MORAL. Na verdade, são VERDADEIROS CANALHAS, isso sim!

EM TEMPO: o CNJ tem que investigar rapidamente o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. Mas tem que trazer muito sabão, água sanitária e muito veneno para exterminar "ratos", URGENTEMENTE! Continue o trabalho, Eliana Calmon, por favor!

"MORDOMIA É TER TUDO QUE O DINHEIRO - DO CONTRIBUINTE - PODE COMPRAR." (Millôr Fernandes; desenhista, humorista, dramaturgo, escritor e tradutor brasileiro; falecido em 27/03/2012; 1923-2012)

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