Banner:

sábado, 21 de janeiro de 2012

CONQUISTA: 'TUDO é POSSÍVEL ao que CRÊ'.


Edson de Souza - Fisioterapeuta
Leitura em Braille

Enquanto muitos programas de TV mostram "ASNOS" e outros tipos de "QUADRÚPEDES RACIONAIS", incluindo o apresentador em programa IMBECIL; e enquanto existem muitos POLÍTICOS que sequer terminam o ensino médio, preferindo enganar o povo, na "PICARETAGEM", com "ASSISTENCIALISMO BARATO", com uma característica própria de verdadeiros "ENGANADORES PROFISSIONAIS", na companhia de "amiguinhos", muitos igualmente "enganadores" - em Cabo Frio também tem tudo isso -, o cidadão brasileiro EDSON DE SOUZA, de 33 anos, casado, tornou realidade o sonho da graduação em FISIOTERAPIA. Mas o que isso tem de tão importante assim? "Muito simples"... o cidadão é cego desde os seus 09 anos de idade, quando descolou a retina ao bater o rosto contra uma janela que foi aberta por uma vizinha, em um bairro de sua cidade natal, Rio Grande da Serra, em São Paulo. No entanto, tal fatalidade, anos depois, não o impediu de querer estudar, estudar e estudar.

Edson em Aula
Na reportagem do PORTAL G1 foi contada a história deste VENCEDOR que só conseguiu concluir o ensino médio no ano de 2005. A reportagem foi no dia 20/01/2012, exatamente no dia da sua COLAÇÃO DE GRAU. Edson informa que a partir de 2002 saiu do zero para um bom estágio, quando até então não tinha como se sustentar. As coisas mudaram depois. Mais não foi fácil quebrar "barreiras" e paradigmas, já que o próprio professor do curso de massagem do qual participava o havia desacreditado. O professor duvidava que Edson, cego, pudesse superar as adversidades de uma pessoa sem visão. Porém, crendo na possibilidade, Edson trocou o curso de massagem que era prático, para ingressar em um curso onde pudesse aprender mais a parte teórica, a anotomia e a fisiologia do corpo humano. A limitação da falta de visão não foi o bastante para que o CIDADÃO VENCEDOR Edson deixasse de buscar seu objetivo, sua CONQUISTA, sua REALIZAÇÃO!

A coordenadora do curso de fisioterapia da Universidade Sant'Anna, Maria Eugênia De Biase informou que embora parte da metodologia de ensino para Edson tivesse sofrido adaptação, o aluno não teve regalias. A coordenadora disse que Edson não foi reprovado em nenhum dos estágios obrigatórios, e o estudante afirmou que nas matérias teóricas manteve a métida 8,5. A professora Carina Baron declarou que em alguns momentos no estágio o Edson se sobressaiu em relação a outros alunos, mas que não sabia se era por sua deficiência ou não. Declarou também que acreditava no potencial do aluno, e que ele poderia ser contratado. Edson falou que no primeiro ano de estudo no curso ele gravava as aulas e depois ouvia as aulas e as escrevia em BRAILLE. (A transcrição durava 02 horas)

O aluno confessou que durante as aulas ficava meio "perdido". Edson relatou que foram poucos professores que não confiaram em seu potencial, e um dos momentos mais delicados aconteceu no primeiro ano de estágio feito na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O Aluno chegou a dizer para ele mesmo que não conseguia se ver dentro de uma UTI. Situação superada. Alías, a superação do cidadão Edson deve-se ao fato de que ele não se conformava em não ser autossuficiente, e lembrou quando o tiraram da escola após a perda da visão aconteceu de forma gradativa. Filho de uma doméstica e um funcionário da Rede Ferroviária Federal, Edson de Souza não se rendeu à sua suposta limitação e encarou os desafios. Coisa típica de quem sabe que os desafios só aparecem para os VENCEDORES.

CLIQUE AQUI e veja a reportagem e um vídeo do PORTAL G1. (Se quiser abrir nova página, pressione a tecla "SHIFT" do teclado e clique no link indicado)

CLIQUE AQUI e veja o assunto sobre o BRAILLE postado no blog em maio/2010, que é bem acessado por leitores no arquivo do blog.  

"TUDO DEPENDE DE OPORTUNIDADE; PORQUE NÃO ADIANTA VOCÊ JULGAR ANTES E DIZER QUE A PESSOA NÃO CONSEGUE. SE VOCÊ DER UMA OPORTUNIDADE, VOCÊ DÁ CHANCE A UMA PESSOA PARA FAZER ALGO DE PRODUTIVO." (Edson de Souza; formando em Fisioterapia, 2012)

Nenhum comentário:

Postar um comentário