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domingo, 26 de junho de 2011

Mensagem no 'mês dos namorados': junho/2011.




Na data em que se comemorou o "DIA DOS NAMORADOS" eu não pude fazer uma postagem em alusão ao dia. Peço desculpas novamente aos ilustres leitores pela falta de postagem no determinado período, pois, como já postei antes, estava em final de semestre letivo, "batalha judicial" contra a Estácio de Sá (que continua), provas, trabalho, e período curto para terminar e entregar o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC - Monografia). Mas, passado isso, agora deixo uma mensagem para o dia/mês dos namorados que, conforme o calendário é muito mais comercial do que afetivo. Postei no mesmo período em 2010 uma mensagem no dia dos namorados com dois vídeos musicais (infelizmente, um vídeo foi retirado da internet pela pessoa que o editou), e passou a ser uma das postagens com mais acesso neste Blog. E, já que ainda estamos no mês dos namorados, deixo um poema recitado por OSWALDO MONTENEGRO, cantor carioca que "mostra os sentimentos" em suas músicas.

Leia e faça novas homenagens para a pessoa amada; sempre é e há tempo de fazer algo diferente:

"E que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio;
Que a morte de tudo que acredito
não me tape os ouidos e a boca;
Porque metade de mim é o que eu grito...
Mas a outra metade é o silêncio!

Que a música que eu ouço ao longe
Seja linda ainda que tristeza;
Que a mulher que eu amo seja para sempre amada,
Mesmo que distante
Porque metade de mim é partida...
E a outra metade é saudade!

Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece
E nem sejam repetidas com fervor;
Apenas respeitadas,
Como uma única coisa que resta
A um homem inundado de sentimento.
Porque metade de mim é o que ouço...
Mas a outra metade é o que calo!

Que essa minha vontade de ir embora
Se transfome na calma e na paz que eu mereço;
Que essa tensõ que me corrói por dentro
Seja um dia recompensado;
Porque metade de mim é o que penso...
E a outra metade é um vulcão!

Que o medo da solidão se afaste;
Que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável;
Que o espelho reflita em meu rosto
Um doce sorriso que me lembro
Eu ter dado na infância;
Porque metade de mim é a lembrança do que fui...
A outra metade eu não sei!

Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
Para me fazer aquietar o espírito;
E que o teu silêncio me fale cada vez mais;
Porque metade de mim é abrigo...
E a outra metade é cansaço!

Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba;
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade
Pra fazê-la florescer;
Porque metade de mim é a plateia...
E a outra metade é canção!

E que a minha loucura seja perdoada;
Porque metade de mim é AMOR...
E a outra metade...
TAMBÉM!"


"NADA É PEQUENO NO AMOR. QUEM ESPERA AS GRANDES OCASIÕES PARA PROVAR A SUA TERNURA, NÃO SABE AMAR!" (Laure Conan; escritora canadense, 1845-1924)

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