Um exemplo de ser humano; um exemplo de vida; um exemplo de MULHER!

Em homenagem às mulheres, transcrevo a história de uma mulher que, apesar de cega, após algumas semanas de vida, mostrou "enxergar" verdadeiramente o valor da vida. Mais do que isso, mostrou o valor Daquele que lhe permitiu viver.  Extraída do livro "VOCÊ PODE MUDAR O MUNDO", conheça a história de uma mulher que literalmente mostrou que 'o pior cego é aquele que não quer enxergar':

FANNY CROSBY

(1820-1915)

"Ela deu ao mundo alguns dos seus hinos favoritos"

"Quando Fanny Jane Crosby (foto ao lado) tinha apenas seis semanas de vida, ficou cega, devido ao erro de um médico, ao tratar de uma enfermidade. Ela jamais expressou amargura por causa da cegueira; pelo contrário, uma vez afirmou: "EU SEMPRE ACREDITEI QUE O BOM DEUS, EM SUA INFINITA MISERICÓRDIA, DESSA FORMA ME CONSAGROU PARA O TRABALHO QUE AINDA TENHO PERMISSÃO PARA FAZER". Quando um pregador escocês tentou expressar seu pesar por causa de sua cegueira, ela replicou rapidamente: "SE EU PUDESSE FALAR QUANDO NASCI, TERIA PEDIDO PARA SER CEGA... POIS, QUANDO EU CHEGAR AO CÉU, A PRIMEIRA FACE QUE VEREI SERÁ A DAQUELE QUE MORREU POR MIM".

Aos 15 anos, Fanny ingressou no Instituto para Cegos de Nova York, onde recebeu uma excelente educação. Mais tarde, ela ensinou nessa mesma instituição e, aos 38 anos de idade, casou-se com Alexander Van Alstyne, que também era cego. Ele era organista de duas igrejas em Nova York, e seu conhecimento musical ajudou Fanny de muitas maneiras. Foram casados por quarenta e quatro anos.

Embora Fanny só começasse o trabalho de sua vida de compor hinos aos 40 anos de idade, ao todo ela escreveu a letra de mais de 8 mil hinos, usando mais de 200 pseudônimos. Mediante um contrato com uma editora especializada, escreveu três hinos novos por semana durante vários anos. De 1865 a 1905, Fanny produzia cerca de 200 canções por ano. Seus hinos foram aclamados por várias gerações pelos textos plenos de louvor e contemplação. Sua obra tem sido traduzida para muitas línguas.

Muitas das canções de Fanny foram escritas com a colaboração de seu amigo William H. Doane. Às vezes, primeiro ela escrevia a letra; outras vezes, Doane escrevia uma melodia e, ao ouvi-la, Fanny dizia: "Essa melodia me diz..." e escrevia um texto inspirado. Em 1873, Phoebe Palmer Knapp, esposa do fundador da Companhia de Seguros Metropolitan Life, compôs uma melodia e levou-a a Fanny, no Brooklyn. Fanny pediu a Phoebe que tocasse a melodia no órgão, enquanto ela própria se ajoelhava em oração, ao lado do instrumento. Phoebe tocou uma segunda e uma terceira vez. A mulher cega finalmente disse: "ESSA MELODIA DIZ: 'VIVO FELIZ, POIS SOU DE JESUS! E JÁ DESFRUTO O GOZO DA LUZ'". Esse hino, conhecido pelo título de "Segurança", é um dos mais famosos da hinódia cristã [de número 375 do 'Cantor Cristão'].

Entre os seus hinos mais conhecidos, estão: "Jesus me mantém perto da cruz"; "Mais perto quero estar"; "Resgate o perdido"; Eu sou teu, ó Senhor"; e "O Senhor dirige meus passos". Seu hino "A Deus toda a glória" foi popularizado nas campanhas evangelísticas de D. L. Moody na Inglaterra e nas campanhas de Billy Graham através da América.

Em adição ao seu trabalho como poetisa musical, Fanny gostava também de visitar missões de resgate em Nova York. Ali ela constumava fazer o que chamava de "um apelo insistente" a qualquer garoto presente que tivesse "fugido de casa e dos ensinamentos da mãe"; ela pedia que o procurasse no final do culto. Teve muitas oportunidades de compartilhar sua fé em Cristo com aqueles que respondiam ao apelo."

"Pessoas que mudam o mundo se concentram
nas possibilidades, e não nas limitações."

"CANTAI AO SENHOR UM CÂNTICO NOVO, PORQUE ELE TEM FEITO MARAVILHAS" (Salmos 98:1a)