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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

PDT de Jânio Mendes quis a legalização das Casas de Bingos, mas a 'estratégia' foi recusada pela Câmara Federal. É um MILAGRE!

Na primeira quinzena de dezembro/2010, especificamente no dia 14, os deputados federais recusaram o Projeto de Lei que tentaria "legalizar""MÁFIA DOS BINGOS" no Brasil. Dos 513 deputados "habilitados" para votar, 212 votaram contra, e 144 a favor do dinheiro dos bingos, digo, a favor da legalização das casas de Bingos. Vejam que a conta não fecha: 212 + 144 = 356. Ou seja, 157 deputados federais não participaram da votação. De duas, uma: ou não quiseram demonstrar que desejavam a aprovação da legalização das casas de bingos, sem "aparecer"; ou estavam muito ocupados planejando como arrumariam um jeitinho de "embolçar" alguma "grana" sem precisar aprovar qualquer projeto fajuto. O interessante foi de que o PDT, partido de JÂNIO MENDES, ex-vereador de Cabo Frio, e futuro deputado estadual, que irá assumir uma cadeira no Legislativo Fluminense após uma "manobra" de Sérgio Cabral, convidando um deputado eleito para assumir uma das Secretarias do Governo Estadual (sabe como é, as coisas têm que ser feitas para agraciar pessoas que possam entrar no "joguinho político" de mafiosos, digo, de pessoas que acreditam que o jogo de bingo legalizado não terá ilegalidade. Coisa de inocentes).

Porém, outra coisa que quero destacar foi o argumento do FRACO deputado federal, Paulo Pereira da Silva - foto ao lado, (com o devido respeito, Excelência), conhecido como "Paulinho da Força" (movimento sindicalista), do PDT-SP, quando quis argumentar pela aprovação dos Bingos no Brasil. Veja o argumento do referido deputado: "Nós entendemos a regularização dos bingos, porque você regulamenta uma atividade econômica que vai gerar, pelo menos, 300 mil empregos e você vai acabar com a bandalheira que tem hoje. E aí vai ficar claro o que é a devolução para o apostador, o que é imposto e o que é lucro da empresa". Essa verdadeira "pérola" pronunciada pelo ilustre deputado tem que ser analisada por partes, igual fazia "jack", o estripador. Primeiro, que o discurso é claramente "ensaiado", principalmente quando se conjuga o verbo na primeira pessoa do plural para tomar decisão (nós); e na terceira pessoa do singular quando se quer transferir responsabilidades (ele). O deputado primeiro fala que "NÓS ENTENDEMOS A REGULARIZAÇÃO DOS BINGOS..."; e depois diz que "... VOCÊ VAI ACABAR COM A BANDALHEIRA QUE TEM HOJE".  Ou seja, primeiro eles decidem o que querem (nós, ou seja, eles, políticos); depois jogam a responsabilidade pelo término da máfia para os contribuintes, (agora é nós, igualmente fala a torcida do Corinthians) o povo, a classe que é literalmente enganada por esses políticos, com pensamentos "ensaiados". É IMPRESSIONANTE! Conseguiram "captar" o que eu tentei explicar?! (risos)

Outra situação que merece análise é o argumento sobre a criação de "empregos". Interessante é que eles falam em números de empregos como se fosse coisa lógica. Tantos mil empregos, não sei quantos de impostos, e por aí vai. Além disso, o argumento de criação de empregos é um argumento tão fraco, mas tão fraco, que vindo de um deputado federal, ou "dublê" de deputado federal, chega ser até ridículo. Quero dizer para o deputado, que já foi trabalhador e sindicalista que, para empregar milhares de pessoas, os mafiosos, digo, os supostos empresários das casas de bingos terão de ter um grande lucro. E para terem esse "grande lucro", será preciso "grande arrecadação", que chega a ser um pleonasmo do que escrevi antes. E para que essa "grande arrecadação" aconteça, quem irá pagar a conta? Quem? Evidentemente é o "cliente", digo, o verdadeiro TRABALHADOR, o chefe de família, que corre o risco de gastar todo o seu salário de trabalho suado nas casas de bingos. Não somente por causa do vício, mas também porque os mafiosos, digo (sempre me equivoco, desculpem-me), os "empresários" de casas de bingos terão de arrumar um "jeitinho" para que as máquinas de apostas sejam "manipuláveis", com o objetivo de fazer com que os apostador fique cada vez mais "agarrado" nas famigeradas máquinas, que retiram-lhe todo o dinheiro, até o último "níquel".

Acredito que o deputado do PDT não teve argumento para derrubar aqueles que o fizeram usar o microfone para falar a ASNEIRA de criação de empregos na TV. Fica evidente o despreparo do ilustre deputado, que é facilmente manipulado pelos "barões" da Câmara Federal, que estão muito mais preocupados com o dinheiro que possivelmente receberiam dos mafiosos, digo, dos empresários de casas de bingos, em futuras campanhas eleitorais. Percebam que é o PDT que apoiou a legalização dos bingos. Assim como, Sérgio Cabral (PMDB-RJ), que se manifestou favorável também. O governador do Rio de Janeiro, no entanto, foi evasivo na sua argumentação. Disse ele: "O Congresso Nacional acabou de derrubar o bingo, mas muitos países têm o jogo legalizado. Quando o jogo passa a ser ilegal ninguém ganha". A fala do governador está inteligível ou precisa de explicação analítica?! Bem, escreverei a minha interpretação: o governador quis dizer que os parlamentares federais acabaram de "derrubar" o bingo (os mafiosos, digo, os empresários que poderiam investir nele e em tantos outros políticos em diversas campanhas eleitorais); e com isso, com o jogo sendo ilegal, ninguém vai ganhar absolutmente nada (ou seja, o "ninguém", quer dizer "ELES", políticos, que ficam sem "um centavo" de "investimento" em campanhas políticas, oferecidas pelos mafiosos, digo, empresários das casas de bingos). Entenderam?!

Quanto ao Projeto de Lei em si, que tentou legalizar os MAFIOSOS, digo, os donos de casas de bingos no Brasil, apoiado também pelo deputado federal, Cândido Vacarezza (PT-SP), na foto ao lado, previa que fosse feita uma proporção pelo número de habitantes em determinada região, e da seguinte forma: seria uma casa de bingos para cada 150 mil habitantes, com exceção das cidades com menos de 500 mil habitantes, nas quais seria permitida uma casa de bingos para cada 100 mil habitantes. Em relação à premiação, esta deveria ser de no mínimo 70% do valor arrecadado com a venda de cartelas. Já os prêmios dos vídeobingos seriam de, no mínimo, 80% dos bilhetes vendidos. A autorização para funcionamento das casas de jogos de azar e bingos seria emitida por um prazo de, no mínimo, cinco anos, e, no máximo, 15 anos, com possível renovação, claro. Além disso, cada sociedade poderia operar, no máximo, três estabelecimentos do tipo (olha a organização criminosa aí também, que seria facilitada com a "lavagem de dinheiro"). Conforme a previsão do relator do famigerado projeto recusado, deputado federal Régis de Oliveira (PSC-SP), era que os ganhos com os recursos obtidos por meio de tributos às casas de bingos fossem de R$ 7 a R$ 9 bilhões por ano e com a viabilização de 300 mil empregos (olha o discurso ensaiado novamente).

E quanto a JÂNIO MENDES que está no título desse assunto?! Bem, Jânio é "político"; e sendo político atuante do PDT, também precisa de dinheiro para fazer campanha. Além disso, ele não vai "encarar" os "barões dos bingos", nem os "grandões do PDT", que querem a suposta "legalização". Portanto, sem personalidade e coragem para "gritar" contra a legalização dos bingos no Brasil, e optando por escolher o discurso ensaiado do "NÓS PENSAMOS...", como bem disse o deputado "Paulinho da Força", creio que Jânio Mendes nada mudará nessa questão. Portanto, com Jânio ou sem Jânio, a situação é a mesma, ou seja, NÃO MUDA ABSOLUTAMENTE NADA!!!

"QUANDO UM POLÍTICO FAZ ALGUMA COISA CONTRA O POVO, CHAMA ISSO DE DEMOCRACIA!" (Ediel)

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