O evento conhecido também como "micareta", ou seja, o carnaval fora de época, por ser realizado em janeiro, no ápice do verão, tem sido motivo de muitas críticas por grande parte da população de Cabo Frio. Evidente, vou deixar minha opinião também, que é exatamente o título deste assunto. E tudo tem explicação, claro. O famigerado evento, que não tem nada de criativo, e consiste apenas em aproveitar a estrutura feita pelo município e os turistas que nele estão, em uma época que é de natural visita. Fora isso, o que a organização (se é que podemos chamar de organização) do evento faz é colocar um caminhão/carreta no local destinado ao carnaval, com caixas de som, com milhares de pessoas vestidas com as camisas entituladas "abadás" (foto acima), para acompanhar os supostos cantores ou grupos que se apresentam no evento. Evento este onde muitas pessoas se embriagam, e nem se preocupam em deixar seus veículos nas mãos de supostos "guardadores de carros" que nada mais fazem do que se aproveitarem do espaço onde a "organização" do evento deveria ser responsável também. Como eu disse, este evento não criou nada, apenas se aproveita do espaço para ganhar dinheiro.
E a pessoa que criou, ou melhor, que aproveitou o que Cabo Frio tem de bom e que atrai milhares de turistas, aproveitando o "poder financeiro" para iniciar na política, candidatando-se a deputado estadual, no ano de 2010. Estou falando, ou melhor, escrevendo sobre Froilan Moraes (foto ao lado), que só saiu do "anonimato" quando lançou sua candidatura. A partir daí, começou a participar de diversos programas de televisão da cidade de Cabo Frio para mostrar a "cara", no sentido figurado, logicamente. Desde então, "gastou" dinheiro para divulgar seu nome, querendo disputar de "igual para igual" com os políticos já conhecidos na região. Mas, o "invetimento" maciço na campanha política não foi suficiente para elegê-lo. Mas, ele conseguiu o que queria: sair detrás do palco do Cabofolia para subir nos palanques eleitorais. Assim, pode investir novamente em 2012 para tentar uma cadeira de vereador, criando a imagem do político "Paz e Amor", com um discurso supostamente conciliador, sem dizer que é contra alguma coisa, fugindo de assuntos polêmicos e de brigas com adversários que são verdadeiros destruidores de campanhas políticas de terceiros.
Voltando ao assunto do evento em si, o Cabofolia tem feito com que o seu "proprietário" se abasteça o suficiente da estrutura que foi construída com o dinheiro do contribuinte cabo-friense. Tudo que lá está não é do Cabofolia, tampouco, dos seus engenheiros que, sem criatividade nenhuma, utilizam apenas o período de veraneio para encherem seus bolsos. Pior do que isso, é ver que o poder executivo desta rica cidade se rende a este tipo de evento (se é podemos chamar assim). A "pobreza" é tão grande, que todos os anos as mesmas atrações são anunciadas. Os mesmos grupos e as mesmas músicas são "gritadas" no microfone disponibilizados aos supostos "artistas". Não é de se espantar que a contratação seja fixa, pois não se pode cobrar nada de diferente no resultado se a "construção" do evento é a mesma. A questão é uníssona, de uma nota só, com o mesmo resultado, ou seja, MEDÍOCRE, no amplo sentido da palavra: extremamente "pobre", sem nada de positivo para que possa ser comentado nos próximos meses.
Desejar também que a adminstração do município de Cabo Frio escolha melhor o evento que pode utilizar a cidade para entretenimento também é querer muito. O próprio administrador, ou "dublê" de administrador, deixa a cidade na "lixeira", "torrando" o dinheiro do petróleo em benfeitorias "duvidosas" ou "certas" para o chamado "GRUPO", sem qualquer satisfação, até que saia do mandato com a sua "vida feita", "bem arrumado", ou arrumados, e deixando, quem sabe, um suposto "sucessor", também no amplo sentido da palavra. Com isso, a conta vai também para o contribuinte, que mendiga lugar na escola pública municipal para o seus filhos; que se desespera ao ver um sistema de saúde falido, tendo fila para marcar consulta, pegar exame, e sem medicamento para uma simples "dor de cabeça". Isso sem falar no descumprimento de Ordem Judicial, que determina a entrega do medicamento sem atraso, coisa que o governo de Cabo Frio NÃO cumpre também. E, depois disso tudo, ainda sobra dinheiro para o chefe do executivo gastar com propaganda política, para agraciar os proprietários de determinadas empresas de televisão, que nada noticiam sobre a PODRIDÃO que envolve o executivo desta linda e abandonada cidade chamada CABO FRIO.
Aproveitando-se dessa bagunça toda, surge o INÚTIL CABOFOLIA, para fazer com que os seus frequentadores se esqueçam, nem que seja momentaneamente, ou por algumas horas, o caos que irão enfrentar na próxima semana, quando tiverem de requerer algum benefício seu, de cidadão ou cidadã. Aliás, CIDADANIA é o que esse governo FAJUTO de Cabo Frio não sabe o que é. Realmente, existe muito trabalho a ser feito para literalmente LIMPAR nossa cidade.
"NÃO HÁ COISA MAIS PERIGOSA QUE A MEDIOCRIDADE INCOMPLETA!" (Friedrich Hebbel; poeta alemão, 1813-1863)
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