Quiosque faz 'sociedade' com empresas de cartão de crédito na cobrança de 'consumação mínima'.

Esta postagem contou com a colaboração da leitora Adriana Amaral, que me enviou e-mail relatando um momento que já virou "mania" nas praias de Cabo Frio. A verdade é que o ser humano sempre dá um "jeitinho" para levar suposta "vantagem" em alguma coisa. Eu já escrevi aqui que esperteza é sinônimo de bandidagem, e parece que determinadas pessoas gostam de praticar isso com muita propriedade, e de forma bem explícita. Fato é que Adriana estava na Praia das Conchas, em Cabo Frio, no "QUIOSQUE DO GUGU", onde consumia alguns produtos, no momento em que recebeu uma ligação telefônica e, por um imprevisto, precisou sair do referido quiosque. Porém, quando Adriana foi pagar a conta com o seu cartão de DÉBITO, um responsável pelo quiosque informou que a conta inferior a R$ 25,00 (vinte e cinco reais) não poderia ser paga daquela forma, e sim, somente em dinheiro. Pior do que isso, é ver que a imagem acima (clique na imagem para ampliar), mostrando a "bandeira" do cartão de crédito, com o valor mínimo exigido pelo quiosque, na Praia das Conchas.

Parece que a situação agora está bem "organizada", tendo como protagonistas os donos de quiosques e as empresas de Cartão de Crédito. Na verdade, o pagamento chamado "DÉBITO", com o cartão magnético do banco não pode ser exigido um valor mínimo de consumação, tampouco, com o cartão de crédito, onde o consumidor recebe posteriormente a fatura com os valores a serem pagos, mensalmente. No entanto, os comerciantes "usam e abusam" da cobrança ILEGAL de CONSUMAÇÃO MÍNIMA. A rotina de irregularidade é realizada sem a fiscalização do órgão competente, que parece ignorar os subterfúgios dos comerciantes locais. Será que existe uma "MÁFIA DA CONSUMAÇÃO MÍNIMA" em Cabo Frio?! Será que este governo incompetente que está em Cabo Frio contribui para que determinados comerciantes atuem com irregularidades?! Será que o governo municipal facilita este tipo de irregularidade somente para determnados comerciantes?! São perguntas que "não querem calar"! Com o governo que Cabo Frio tem, tudo pode ser possível. Verdade DURA e CRUEL!

Além disso, observamos muitos comerciantes em Cabo Frio utilizando a calçada para exporarem mercadorias, ou "espalharem" mesas e cadeiras para usarem como querem o espaço público. Pedestres precisam transitar pela rua para conseguir passagem. Enquanto isso, o poder púbico fica "inerte", em "transe", sem trabalhar, completamente ocioso, estagnado, literalmente PARADO! Mas o que podemos esperar de um governo MEDÍOCRE como é o que está em Cabo Frio? Determinados empresários fazem "parcerias" com o governo local para não serem incomodados pela fiscalização. O poder financeiro "fala" bem forte, e quem pode, fica sem "conhecer" a fiscalização. A fiscalização, por sua vez, apenas "sequestra" mercadorias dos vendedores de picolés que, por algum motivo, não foram devidamente regularizados. A fiscalização, com o poder que lhe é conferido, faz um trabalho direcionado, com interesse de beneficiar apenas os "grandões", os "endinheirados", aqueles mesmos que têm "parcerias" com o governo local. É assim que funciona aqui em Cabo Frio. Um governo "passivo", sendo "ativo" somente em seus exclusivos "interesses".

No e-mail, Adriana falou que a situação foi constrangedora, e seria pior se não tivesse dinheiro para pagar o seu consumo. Na resposta ao e-mail da leitora, escrevi que foi uma "pena" ela ter dinheiro na carteira para pagar o débito, pois eu queria ver o dono do restaurante chamar a polícia para dizer que a consumidora não tinha dinheiro para pagar o consumo em dinheiro, já que apresentou o CARTÃO DE DÉBITO para pagar o consumo. Inclusive, seria uma ótima oportunidade para ser registrado um boletim de ocorrência, contra o péssimo comerciante, que prejudica diversos consumidores. Pior, tudo com a "autorização" do governo local, que ignora tudo. Todo consumidor deve fazer o seguinte: CHAMAR A POLÍCIA PARA REGISTRAR A IRREGULARIDADE DA CONSUMAÇÃO MÍNIMA. Somente desse jeito essa MÁFIA vai parar de atuar. 

"EM QUESTÕES DE ESTADO, CUIDE DAS FORMALIDADES E PODE ESQUECER AS MORALIDADES!" (Mark Twain; escritor e humorista americano, 1835-1910)