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sábado, 27 de abril de 2013

► Exame de Ordem: é 'COVARDIA' da OAB e 'EXAGERO' dos EXAMINANDOS?!

Isabelli Criveli, Regina Inoue e Thaís Pimentel,
Examinandas com seus 18,5 kg de material de estudo para a prova:

é NECESSÁRIO ou "EXAGERO"?
Neste domingo (28/04), o X Exame de Ordem será aplicado nacionalmente, de forma Unificada, às 13h00, com a FGV (Fundação Getúlio Vargas) sendo a responsável pela prova, com a OAB ditando as "regras" sobre a REPROVAÇÃO. E o PORTAL G1, como sempre faz em véspera de todo Exame de Ordem, publicou nova reportagem sobre o assunto. Agora, com três EXAMINANDAS - e não candidatas, porque não é concurso, embora a taxa de inscrição, R$ 200,00, seja superior aos concursos para Juiz, Promotor ou Procurador da República - que falam sobre a experiência de "encarar" as provas aplicadas para os bacharéis em Direito. Mostram a pilha de livros que utilizam, para cada disciplina, em um total de 17, Além do famoso "Vade Mecum", que significa "Vem Comigo", em latim. O "livro bruto", que pesa 3,0 kg, segundo a reportagem, é o material obrigatório para o estudante de Direito. E na 2ª fase (prova), é o único material que pode ser consultado   pelos examinandos; mas com uma série de regras impostas pela AUTORITÁRIA OAB (Ordem "Autoritária" do Brasil).


A agenda para o X Exame de Ordem Unificado

Eu, particularmente, sou a favor da prova, mas não do jeito que é aplicada, já que o objetivo EXCLUSIVO é obter o MAIOR NÚMERO DE REPROVAÇÃO possível (vide o IX Exame de Ordem, com reprovação de praticamente 90% dos inscritos). E a FGV, contratada pela OAB atualmente - depois do escândalo com a Cespe UnB, de Brasília, que tentaram "abafar" à época -, para aplicar o referido EXAME, é tão ARBITRÁRIA quanto a OAB. Pior do que isso: tem examinador (pessoa que corrige a prova da 2ª fase) que não sabe a diferença entre PRECLUSÃO e PRESCRIÇÃO. Assim fica muito difícil um examinando ser aprovado, já que o próprio examinador NÃO domina o assunto. É desta forma que a OAB diz que "examina" os bacharéis em Direito. Mas isso os doutores da OAB não falam na TV, não é mesmo?! Uma verdadeira ABERRAÇÃO!


Juiz cumprimentando um
advogado
gentilmente?
E para "melhorar" a situação dos bacharéis em Direito e também examinandos, a OAB resolveu agora incluir a partir deste X Exame de Ordem Unificado, a disciplina Filosofia do Direito. Bem, creio que tal medida seja para que os examinandos já fiquem preparados psicologicamente, quando forem aprovados e depois terem que "encarar" audiências com os juízes que já têm certeza que são "deuses". Alguns juízes devem acreditar que estão em pedestais e que são "intocáveis", podendo fazer o que quiserem, inclusive, ignorar o tratamento de "urbanidade" e boa educação entre os operadores do Direito, como bem preconiza o diploma legal. E incluindo a disciplina FILOSOFIA DO DIREITO no Exame de Ordem, talvez, em uma oportunidade nas audiências, diante de um rompante de insensatez de algum magistrado, o(a) então advogado(a), já devidamente aprovado no Exame de Ordem, claro, possa "FILOSOFAR" com ou para o juiz.


"Vade Mecum" que utilizei
para fazer a prova,
na
2ª fase
E sobre as bacharéis em Direito da reportagem feita pelo PORTAL G1 e que estão na foto no início deste assunto, na minha humilde opinião, acredito que tenham "exagerado" na aquisição de tantos livros; ou ainda, creio que o estudo esteja sendo feito da forma equivocada. Mas, cada um estuda a seu jeito, como melhor se adapta a tantos assuntos que devem ser estudados. É difícil a prova; não tenho dúvidas disso: 80 questões objetivas na 1ª fase, sem consulta, sendo aprovado quem acertar no mínimo 40 questões; depois, na 2ª fase, para os aprovados na 1ª, é "oferecido" uma questão/problema para o examinando apresentar a PEÇA PROCESSUAL a ser utilizada para a sua resolução, valendo 05 pontos, com mais outras 04 questões discursivas para os bacharéis responderem, também valendo 05 pontos (1,25 cada), tendo que resolver tudo em 05 horas de prova, sendo aprovado o(a) examinando(a) que conseguir a nota 6,0 (seis). Nesta 2ª fase, a consulta é apenas ao "Vade Mecum", "puro", "seco". Agora, a OAB não quer nem que os bacharéis utilizem as abas no "Vade Mecum" para identificar os Códigos e as diversas Leis que existem no referido livro, podendo utilizar apenas abas coloridas, sem qualquer identificação por escrito. É uma demonstração cabal que, AUTORITARISMO pouco, para a OAB, é bobagem!


►►► CLIQUE AQUI  para ver a reportagem completa feita pelo "PORTAL G1".


EM TEMPO 1: desejo sucesso para as bacharéis em Direito da reportagem, bem como, para outros tantos milhares espalhados pelo Brasil. Acreditem e estudem... estudem... estudem... e continuem estudando... SEMPRE!

EM TEMPO 2: fiz a prova com um "Vade Mecum" 2012 (2º semestre), "novo", mas mesmo assim, já estava desatualizado. Respondi uma questão corretamente pelo "Vade Mecum" que eu estava utilizando na prova; porém, o tal artigo do Código Civil tinha sido alterado por outra lei e acabei errando a questão. Que coisa! 

EM TEMPO 3: se tiver que dar uma dica aos que irão fazer a prova, permitindo, escrevo o seguinte: gabaritem as questões de ética (que são as 11 ou 12 questões iniciais da prova). Eu acertei 10, das 11 que caíram na prova que fiz, salvo engano no número de questões de Ética. O fato é que acertei 10. Restavam então 30, para a aprovação. Das 20 primeiras questões, acertei 15, ou seja, mais de 1/4 do total necessário para a aprovação. Restavam portanto, 25 para a aprovação, das 60 questões que eu ainda tinha pela frente. É evidente que se acertarem mais de 40 é ótimo, mas isso não garante a aprovação na 2ª fase. Não acumula pontos. Então, focalizem na APROVAÇÃO, independente do número de acertos que obtiverem na 1ª prova, porque não é concurso. Além disso, o tal Exame foi feito para REPROVAR; lembrem-se disso. Os bacharéis buscam a APROVAÇÃO, nada além disso. Trabalhem com números "frios" ("friamente") pois a nota final da aprovação não vai determinar se os bacharéis serão "mais" ou "menos" advogados(as).

EM TEMPO 4: completando o item anterior, não tenho dúvida nenhuma que muitos advogados que não fizeram a prova na época que não precisava do Exame, mas recebiam a carteira profissional ao término do bacharelado, seriam REPROVADOS na prova que é aplicada hoje, de forma COVARDE. Magistrados (juízes) já declararam que se fizessem a prova hoje, seriam reprovados

EM TEMPO 5: na 2ª fase, o(a) examinando(a) precisa da nota 6,0 para ser APROVADO. Portanto, a nota 6,0 é igual a 10,0... Tanto faz, uma ou outra. Repito: isso não determina se o(a) aprovado(a) será mais ou menos advogado(a). Simples assim!  Contudo, não é fácil. E por 02 motivos claros: 1- pelo grau de dificuldade apresentado nas provas; 2- pela COVARDIA na correção das provas, já que a famigerada correção da OAB/FGV, muitas das vezes, apresentam erros "grosseiros" que não são admitidos pela banca examinadora responsável, quando analisam os recursos feitos pelos examinandos prejudicados. Um verdadeiro ABSURDO! Daí também o motivo da crítica à "ORDEM AUTORITÁRIA DO BRASIL".

EM TEMPO 6: os bacharéis não devem ignorar os estudos, porque a dificuldade é grande. Não SUPERESTIME a capacidade própria e nem SUBESTIME-A. Apenas prepare-se... prepare-se... prepare-se... estudando... estudando... estudando! A quantidade de livros NÃO é o fundamental. Experiência própria. Mas cada um tem o seu ritmo e cada um tem a sua maneira de estudar. O importante é isso: ESTUDAR, sempre!

EM TEMPO 7: na 1ª fase, os bacharéis devem analisar bem as primeiras 40 questões, tentando acertar o máximo possível, porque na segunda metade da prova, as questões são com perguntas grandes e respostas ainda maiores. É uma "estratégia" utilizada pela organizadora OAB/FGV para cansar os bacharéis. E para completar, ainda colocam uma série de "pegadinhas" para reprovar boa parte dos examinandos. Uma "palavrinha diferente" numa questão enorme é o suficiente para errar. CUIDADO!!!   

 EM TEMPO 8: e para reprovar "EM MASSA" os bacharéis na 2ª fase, a OAB/FGV NÃO divulga o gabarito de respostas (espelho de resposta) no dia seguinte ou em 48 horas depois da prova aplicada. Desta forma, possivelmente, a OAB/FGV ganha tempo para realizar uma "apuração nacional" com um determinado percentual de provas para observar as respostas apresentadas pelos bacharéis. Só então a OAB/FGV apresenta o gabarito de respostas colocando opções no "espelho de respostas corretas ou aceitáveis" que a maioria esmagadora dos bacharéis não incluíram na prova, valorando mais determinada resposta do que a outra incluída pela maioria dos bacharéis, ou mesmo, desprezando a resposta dada pelos examinandos, decretando que tais questões estão simplesmente "erradas". É desta forma, possivelmente, que determina o alto índice de REPROVAÇÃO. Mas isso a OAB/FGV não vai falar e nem admitir, é claro!

EM TEMPO 9a OAB/FGV só divulga o gabarito de respostas da 2ª fase, 02 ou 03 dias antes do resultado preliminar com a relação os aprovados, que dá direito a recurso, por 03 dias, imediatamente posteriores ao dia do resultado preliminar, para os bacharéis que não conseguiram a média 6,0. E por qual motivo a OAB/FGV faz isso? Por que? Por que? Foi justamente o que escrevi no item 8 anterior: para analisarem "friamente" e "calmamente", quantos bacharéis podem ser REPROVADOS. Será isso mesmo?! Perguntar não ofende. Mas a OAB não é capaz de fazer isso... ou é?! Afinal de contas, R$ 200,00 por cada bacharel para fazer a prova não pode ser desprezado, não é mesmo, "senhoras OAB/FGV"? Não gostaram, OAB/FGV?! Hummmmmm... olhem a minha "cara de preocupado"... por favor, "mordam a orelha", "senhoras OAB/FGV", só de raiva!

EM TEMPO 10para finalizar, "ufa"... quem faz a prova do Exame da Ordem são os "EXAMINANDOS", e não "candidatos", conforme mencionado pela reportagem do PORTAL G1. E isso, pelo simples fato de que o Exame de Ordem NÃO é concurso; não existe número determinado de vagas, tampouco haverá contratação/admissão dos aprovados. O próprio nome da prova já reponde: "EXAME de Ordem"... portanto, são os "EXAMINANDOS" que fazem o citado "Exame". É isso... e ÓTIMO "EXAME" a todos os BACHARÉIS EXAMINANDOS!


"NÃO HÁ DIFERENÇA ENTRE UM JUIZ PERVERSO E UM JUIZ IGNORANTE." (Marco Túlio Cícero; filósofo, orador, escritor, advogado e político romano; 106 a.C. - 43 a.C.)

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