► Reunião do Conselho Comunitário de Segurança Pública em Cabo Frio.

Reunião do Conselho Comunitário de Segurança Pública - Cabo Frio
Mesa com presidente da Associação de Moradores
do bairro São Cristóvão, representante da Polícia Militar,
presidente da UNI-AMACAF, comissário da Polícia Civil e
representante da Secretaria de Ordem Pública de Cabo Frio

Na noite da última sexta-feira (17/05), teve início às 19h30, mais uma reunião do Conselho Comunitário de Segurança Pública, em Cabo Frio, presidida pelo Benedito (Bené), presidente da UNI-AMACAF (União das Associações de Moradores de Cabo Frio). A reunião foi realizada no Salão Paroquial da Igreja Católica do Bairro São Cristóvão, ao lado da Praça daquele bairro. Na reunião estiveram presentes, aproximadamente, 30 pessoas; dentre elas estavam alguns presidentes de Associações de Moradores de alguns bairros de Cabo Frio: o 1o. tenente Amarildo, representando o Comandante do 25o. Batalhão; o comissário Sales, representando o delegado da 126 DP de Cabo Frio; Marcelo, sub-secretário de Ordem Pública de Cabo Frio; e o Benedito, presidente da UNI-AMACAF e que presidiu a reunião. Apesar do convite feito pelo Benedito, NENHUM vereador de Cabo Frio compareceu na reunião. E não é de se estranhar, pois não foi reunião política e assim, NÃO tinha promessas de tijolos, cimento, telhas e nem oferecimento de "PORTARIAS" em possível troca de votos quando se vive o período eleitoral.

Presente na reunião, pude anotar a forte reclamação por parte dos moradores e, principalmente, comerciantes do bairro São Cristóvão, que relataram vários assaltos ocorridos na localidade, que sofrem com a intimidação de ladrões armados em seus locais de trabalho. Um comerciante, inclusive, relatou que, dias após ser assaltado, reconheceu o assaltante caminhando próximo à Praça de São Cristóvão e, ao avistar uma viatura da Guarda Municipal, relatou o fato, mas os guardas apenas disseram que não poderiam fazer nada e que era serviço para a Polícia Militar. No entanto, o comerciante relatou que os guardas municipais não acionaram a Polícia Militar na oportunidade. Moradoras e comerciantes também reclamaram dos assaltos constantes e "ORGANIZADOS" pelas mesmas pessoas, contando também com a presença de MULHERES na ação criminosa.

O tenente Amarildo informou que todos os fatos serão repassados para o comandante do 25o. Batalhão da Polícia Militar e alertou para que os moradores e comerciantes que sofrerem assaltos no bairro, façam o devido registro de ocorrência, pois só assim o comando militar ficará sabendo onde deve direcionar a ação de repressão contra os assaltos. O tenente Amarildo informou que a população pode telefonar para o popular 190, bem como, para o telefone (22) 2647-0190, informando ao policial todos os dados para que uma viatura seja enviada ao local para possível prisão dos assaltantes. No entanto, comerciantes na reunião relatam que tentam telefonar várias vezes para o 190 mas não conseguem. E quando conseguem, a demora no atendimento com uma viatura inviabiliza a atuação dos militares para efetuarem a prisão dos assaltantes. O tenente explicou que o problema na linha telefônica para acionar o 190 não é da Polícia Militar e sim, da empresa telefônica.

Dirlei Pereira, Beltrame e Cesar Pinho
(CELEBRIDADES?)
Felizes com a violência aumentando em Cabo Frio?
(Foto do blog do Dirlei Pereira) 

O representante do governo municipal, Marcelo, subsecretário de Ordem Pública, informou que os guardas municipais precisam da ajuda da Polícia Militar, pois estes têm como se defender de possível agressão com armas de fogo. Os guardas municipais não andam armados. Aliás, no blog do Dirlei Pereira (chefe de gabinete do prefeito de Cabo Frio), o jornalista Cesar Pinho relatou que em solenidade realizada no início do mês de abril/2013, no teatro da cidade São Pedro D'Aldeia, cidade vizinha de Cabo Frio, o secretário de segurança pública do Estado do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame e a chefe de Polícia Civil, Marta Rocha, deram "EXPLICAÇÕES CONVINCENTES" da atuação do aparelho de segurança pública do Estado. No entanto, o referido jornalista NÃO informou quais foram as tais explicações convincentes. O que se pode ver na postagem do Blog do Dirlei, são várias fotos com pessoas sorrindo, parecendo que estão em uma festa comemorativa. Tem mais fotos na postagem do que informações sobre a tal reunião. Onde está a informação? Que tipo de jornalismo é esse que só mostra fotos de pessoas que possivelmente acreditam que se transformaram em "celebridades"?

A reunião foi encerrada às 20h45.


►►► CLIQUE AQUI e veja a postagem feita no Blog do Dirlei Pereira, do dia 03/04/2013, pelo jornalista Cesar Pinho, também componente do atual governo de Alair Corrêa, prefeito de Cabo Frio. Escreveu 04 linhas, publicou 07 fotos e NÃO informou absolutamente NADA, apesar de ser jornalista.


► EM TEMPO 1: Dirlei Pereira, Cesar Pinho e o prefeito de Cabo Frio, Alair Corrêa são os responsáveis pela explicação sobre a violência que está aumentando em Cabo Frio, já que tal governo aceitou todas as explicações do secretário de segurança pública do Rio de Janeiro e a chefe da Polícia Civil. Ou o evento serviu apenas para registrar fotos de possíveis "celebridades"?

► EM TEMPO 2: o vereador Paulo Henrique Corrêa, sobrinho do prefeito de Cabo Frio, estava em frente ao prédio da nova Delegacia de Cabo Frio, na noite da reunião do Conselho Comunitário de Segurança Pública, sexta-feira (17/05). Será que ele pensou que a reunião seria na Delegacia ainda em obra? Talvez seja por isso que ele tenha faltado à reunião... ou não sabia da reunião... ou ainda, possivelmente, não tinha nenhum interesse em participar, mesmo sendo vereador. É isso aí!

► EM TEMPO 3: a reunião de Segurança Pública é realizada uma vez por mês em bairros diferentes de Cabo Frio. A próxima reunião, no mês de junho/2013, será realizada no bairro Jardim Esperança, em local que ainda será informado pelo Benedito (Bené), presidente da UNI-AMACAF (União das Associações de Moradores de Cabo Frio).

► EM TEMPO 4: uma mulher que pediu a palavra pouco após o início da reunião de sexta-feira, ao ser perguntada sobre o nome, pelo Benedito, que presidia a reunião, prontamente respondeu: doutora "fulana de tal". Disse ainda que era "especialista em Direito Criminal", antes de fazer um questionamento às pessoas da mesa. Creio que se trata de uma advogada. No entanto, pouquíssimos minutos após a sua fala, a doutora abandonou a reunião. Qual o motivo de ficar tão pouco tempo numa reunião sobre um assunto do qual ela disse ser "especialista"?



"NA VIDA PÚBLICA, NINGUÉM OLHA PARA OS QUE ESTÃO PIOR, MAS APENAS PARA OS QUE ESTÃO MELHOR." (Sêneca; advogado e escritor do Império Romano; 04 a.C. - 65 d. C.)